# Cí¢mara marca discussão sobre laticí­nio em recuperação judicial

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Situação da LBR deve ser debatida pela Comissão de Agricultura

A Lácteos Brasil, empresa em recuperação judicial, tem capacidade de produzir 2 bilhões de litros de leite por ano (Foto: ThinkStock)

A Comissão de Agricultura da Cí¢mara dos Deputados marcou para a próxima terça-feira (1/10) uma audiíªncia para discutir o fechamento de unidades da empresa Lácteos Brasil (LBR) no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro. A pauta prevíª também a discussão sobre as dí­vidas da empresa com o BNDES e a situação dos funcionários da companhia.

O próprio presidente do BNDES, Luciano Coutinho, está entre os convidados para a audiíªncia, marcada para as 14h30. Devem participar também representantes da Receita Federal, da empresa e dos trabalhadores.

A Lácteos Brasil foi criada em 2010 com a fusão da Laticí­nios Bom Gosto e da LeitBom. Além das próprias marcas Bom Gosto e LeitBom, a empresa detém os direitos sobre a Parmalat no Brasil. A operação que fundiu as duas empresas teve participação do BNDES (que detém 30,3% do capital) e de empresas de investimentos.

Em fevereiro deste ano, companhia entrou com um pedido de recuperação judicial, com dí­vidas calculadas em mais R$ 1 bilhão. O plano prevíª pagamentos até 2026 e alienação de unidades produtoras com opção de compra. A empresa ainda tenta a aprovação por parte dos credores.

Mais recentemente, estavam em curso negociações da LBR com a Parmalat, controlada pela francesa Lactalis, para um eventual aporte de capital e transferíªncia de controle. No último dia 16, as duas empresas informaram que as conversas terminaram sem sucesso.

“As condições para completar essa transação não podem ser satisfeitas”, informou a Parmalat no comunicado em que anunciou a suspensão das negociações.
http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI343212-18530,00-CAMARA+MARCA+DISCUSSAO+SOBRE+LATICINIO+EM+RECUPERACAO+JUDICIAL.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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