Atividade #leiteira gera renda e fixa homem no campo em Alagoas

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

 

Ao promover a atividade pecuária com investimentos, melhoria do rebanho e incentivo à produtividade da cadeia leiteira, o Governo colabora para a geração de renda e fixação do homem no campo. Isso é o que está sendo possível graças ao Programa Alagoas Mais Leite. em pleno funcionamento e que atualmente beneficia cerca de 400 pequenos criadores em 30 municípios, tendo como principal área de atuação a região da Bacia Leiteira, mas também operando em outras localizados no Sertão, Agreste e Baixo São Francisco.

 

“Essa região estava esquecida há muitos anos e a atividade leiteira também estava comprometida, já que não tínhamos nenhum incentivo para o trabalho. Depois dessas ações do Governo, nossa vida mudou drasticamente, aprendemos, temos apoio, produzimos bastante e isso se reflete na nossa renda. Não passamos mais necessidade”, conta José Damião da Silva, membro da associação.

 

Desde 2010, o programa Alagoas Mais Leite já recebeu aproximadamente R$ 8 milhões para viabilizar infraestrutura, organização e capacitação de produtores, por meio de assistência técnica específica, repasse de equipamentos para associações, monitoramento frequente da qualidade do leite, através de análises microbiológicas e capacitação para gestão adequada do negócio, além de ensinar sobre a técnica do melhoramento genético e alimentação de qualidade para o rebanho.

 

“É um alívio para nós que temos a venda da nossa produção garantida. A implantação desse programa mudou nossa vida e trouxe qualidade para quem mora no campo”, afirmou Sebastião Ferreira, presidente da associação ApplaLeite, da cidade de Jacaré dos Homens.

 

“Em 2005, o litro do leite era vendido por R$ 0,35 e agora, vendemos a R$1,14. A realidade é outra para todos os produtores. Melhorou a vida de todo o mundo”, completou.

 

Todos os dias, aproximadamente 40 produtores levam seus baldes de leite para a sede da Appaleite, onde posteriormente será recolhido por caminhões com tanques isotérmicos disponibilizados pela Seagri para amparar a comercialização, transportando o leite das fazendas até os laticínios, conservando a temperatura adequada e garantindo a qualidade do produto.

 

Adão Alves leva todos os dias 5 litros de leite em uma carroça puxada por burros. “Antes do programa, eu não tinha nem essa carroça, faltava tudo. Hoje já estou conseguindo produzir mais e com a garantia da venda da produção, a tendência é crescer”, sonha o agricultor.

 

 

Os agricultores familiares da comunidade quilombola Cajá dos Negros, na zona rural do município de Batalha, a 186 km de Maceió, já sentem os benefícios das ações.

 

Desde a implantação do Alagoas Mais Leite, a comunidade já recebeu kits de ordenha manual higiênica e a capacitação para usá-los, evitando qualquer contaminação, tanque de resfriamento para armazenar o leite em temperatura adequada dos produtores, analisador da qualidade do leite, máquinas forrageiras que são utilizadas no preparo de mantimento para o gado, galpão para o equipamento onde são feitas duas ordenhas por dia, aumentando a produção e melhorando a renda.

 

A associação também recebeu um botijão de nitrogênio com doses de sêmen de touros de elevado valor genético para melhoramento do rebanho, a partir da obtenção de animais que, no futuro, terão maior produtividade de leite.

 

Na própria comunidade é realizada a inseminação artificial pelos próprios criadores gerando, dessa forma, animais com uma genética melhorada. “Os animais produzidos através da inseminação artificial são diferentes e fica claro pela alta produção de leite”, diz Cícero Leite, presidente da Associação.

 

O leite Batalha é um dos laticínios vinculados ao programa, um dos responsáveis por comprar a produção dos pequenos produtores da região. “Antes, faltava leite para os laticínios, pois toda a produção era vendida para Pernambuco e Sergipe. Hoje a realidade é diferente. O pequeno produtor garante a venda e não falta leite para as indústrias. Além disso, o preço é bom para quem vende e compra. Nesse modelo todos saem ganhando”, enfatizou Adário Monteiro, proprietário do laticínio.

 

Tecnologia do Balde Cheio garante qualidade à produção

 

De acordo com o gestor do programa, Renato Carvalho, como parte das ações do Alagoas Mais Leite, também foram implantadas unidades do Balde Cheio, baseadas numa metodologia desenvolvida pela Embrapa.

 

“Atrelado ao Programa Alagoas Mais Leite, o Balde Cheio é um método inédito de mudança de tecnologia que coopera para o desenvolvimento da pecuária leiteira, capacitando profissionais de extensão rural e produtores, promovendo a troca de conhecimentos sobre os procedimentos aplicados e monitorando impactos ambientais, econômicos ou sociais nos locais de produção”.

 

As ações do Alagoas Mais Leite e do Balde Cheio contam com o apoio das associações e cooperativas de produtores, tais como a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) e a Cooperativa dos Pequenos Produtores de Leite da Bacia Leiteira de Alagoas (Coopaz), o Sebrae/AL, e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid).

 

Programa do Leite: um basta na desnutrição infantil e 80 mil famílias beneficiadas

 

Com a distribuição diária de um litro de leite para cada uma das 80 mil famílias nos 102 municípios de Alagoas, o Programa do Leite integra as ações desenvolvidas pelo Governo do Estado, visando combater as deficiências nutricionais de crianças dos seis meses aos 3 anos, desnutridos de 3 a 6 anos de idade, gestantes, nutrizes, idosos, portadores de deficiência impossibilitados de trabalhar, portadores do vírus do HIV e tuberculose e pessoas com câncer.

 

O Programa do Leite é uma das modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Com êxito no programa, Alagoas já distribuiu cerca de 26 milhões de litros de leite de vaca e 34 mil litros de leite de cabra somente em 2013. A previsão para este ano é de que mais de 211 milhões de litros beneficiem pessoas carentes e que os índices de desnutrição diminuam assim como as taxas de mortalidade infantil.

 

“Além de garantir o leite para quem mais precisa, a intenção do Governo é fortalecer o segmento. Atualmente compramos a produção de pouco mais de 4 mil produtores, mas o objetivo do Estado é atingir a totalidade de produtores, que são cerca de 6 mil”, afirmou a gestora do programa, Andréia Oliveira Peixoto.

 

De 2013 pra cá, o Estado faz investimentos próprios de R$ 10 milhões. Além disso, uma parte desses investimentos beneficia aproximadamente três mil pequenos produtores de leite, que têm a compra do produto garantida todos os meses.

 

Ao promover a atividade pecuária, a melhoria do rebanho e o incentivo à produtividade da cadeia leiteira, o Programa do Leite colabora para a geração de renda e fixação do homem no campo, já que todo o leite doado à população é obtido por meio de pequenos produtores locais que já foram organizados e capacitados através do Programa Alagoas Mais Leite, e ainda têm o pagamento rigorosamente garantido pelo Estado.

 

A cada ano, o Governo do Estado refaz o recadastramento dos beneficiários para que ninguém que necessite fique de fora. “Cuido do meu neto de 3 anos e me sinto grata por esse Programa, pois a alimentação dele está garantida”, atesta a aposentada Sebastiana da Silva.

 

por Agência Alagoas

 

 

 

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas