Associação do Sul pede a W. Martins que Estado forneça #leite para crianças

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Uma associação do Paraná, no entanto, pediu ao chefe do Palácio de Karnak que cumpra o simples dever de atender às necessidades de duas crianças especiais

 

O pedido dessa vez é por leite

A Fenilcetonúria é uma doença gênetica e rara, pode provocar retardo mental se não tratada corretamente, e neste exato momento afeta pelo menos duas crianças em Teresina, filhas da funcionária da J.Monte Nayara Yanara. E o estado, diante da zorra que sempre foi essa área de medicamentos especiais na Secretaria de Saúde, é incapaz de conceder atendimento digno e necessário para minimizar os efeitos desse mal.

 

– Mazelas govenamentais: carta de uma Associação do Paraná endereçada ao governador Wilson Martins, pedindo para que ele cumprisse o dever de fornecer medicamento especial a quem precisa, passava de mão em mão no Congresso Nacional.

 

No Congresso Nacional, uma carta, de autoria da Associação dos Fenilcetonúricos do Paraná, perambulava de gabinete em gabinete atrás de um político piauiense que tivesse a disposição de entregá-la ao governador Wilson Martins. O mesmo expediente foi enviado ao Palácio de Karnak.

 

A carta, à qual o Portal AZ teve acesso, estava numa das lideranças de um dos maiores partidos da Câmara Federal. É que a mãe das crianças escreveu à Associação e a Associação recorreu também a um parlamentar paranaense para que este, por sua vez, pedisse a um piauiense que falasse com o governador de estado Wilson Martins sobre o caso.

 

Sabedor de que isso provavelmente não acontecesse, principalmente num ano em que o que mais importa para a classe política é voto, essa cópia da carta foi ‘interceptada’ semana passada para divulgação, e está de posse do Portal AZ.

 

“Foi pela internet, que a senhora Nayara Yanara, de Teresina, funcionária da J. Monte Center, entrou em contato conosco, solicitando uma lata do composto de aminoácidos (leite especial para fenilcetonúricos) por estar em falta no estado”, inicia a carta da Associação endereçada ao chefe do Executivo, assinada pela responsável Nina Maria Mehl Brandalize .

 

A falta de leite interfere no tratamento

A carta faz um alerta ao chefe do governo estadual sobre o caso. “Ciente que a falta deste produto interfere no tratamento, aumentando o nível de fenilalanina na corrente sanguínea, pondo em risco a saúde das crianças, já que são dois irmãos, fiquei penalizada por não poder ajudá-la”, se explica, deixando claro nas entrelinhas que a inércia estatal pode interferir definitivamente na vida das duas crianças.

 

Isso porque, ressalta ela, o Paraná – fazendo o dever de casa -, possui o leite, mas o controle existente sobre ele não deixa que o composto atravesse as fronteiras paranaenses. Porém o senso de responsabilidade e empatia de Nina Maria Mehl Brandalize se mostrou ir além. Atravessou fronteiras e chegou ao estado do Piauí.

 

“De antemão, peço desculpas por não ter colaborado nesta situação, mas a Secretaria do Estado do Paraná nos entrega o produto via FEPE, do qual somos responsáveis pela distribuição aos fenilcetonúricos, mediante recibo e severa prestação de contas, impossibilitando-nos de fazer doações e empréstimos sem prévia autorização”, relata.

 

A cobrança de uma posição do Palácio de Karnak

No trecho posterior da carta Nina Brandalize torce. “Contando com a responsabilidade que o seu governo [o de Wilson Martins] goza perante o seu estado, estou convicta que nada mais é que um problema sanado, pois se trata de vidas humanas”, diz.

 

Ministério Público

A carta, que contém contatos, está à disposição do Ministério Público para que se abram as investigações e se apurem os fatos e as responsabilidades.

 

 

http://www.portalaz.com.br/noticia/brasilia/288231_associacao_do_sul_pede_a_w_martins_que_estado_forneca_leite_para_criancas.html

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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