IGL trabalhará pela organização, produtividade, qualidade, sanidade e renda para o setor
Os diálogos da Câmara Setorial do Leite, iniciados em 2011, e o exemplo de países como Nova Zelândia e Uruguai transformaram o Rio Grande do Sul no primeiro Estado a criar um instituto que irá pensar e planejar o futuro da atividade leiteira. O Instituto Gaúcho do Leite (IGL), aprovado por unanimidade, nesta terça-feira (11), na sede da Ocergs, em Porto Alegre, por 47 entidades, trabalhará pela organização, produtividade, qualidade, sanidade e renda para o setor.
O instituto terá inicialmente orçamento de R$ 2,4 milhões/ano. Por ser entidade sem fins lucrativos, ainda pode contar com créditos presumidos de R$ 6 milhões. Temas como a contribuição e organização dos 120 mil produtores estarão na mesa do colegiado, assim como medidas de combate à adulteração.
«O instituto será o espaço de amparo e promoção do conjunto dos debates», afirmou o secretário de Agricultura do Estado, Luiz Fernando Mainardi, segundo nota divulgada à imprensa.
Eleito para dirigir o primeiro mandato do IGL, Gilberto Piccinini, da cooperativa Cosuel, disse que o Estado «não é fraudador de leite. Temos uma história de dedicação e vontade de produzir. O desafio é fazer produtos diferenciados em qualidade». Elton Weber, presidente da Fetag, será o vice-presidente do IGL.
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