#Apenas 3% dos pecuaristas na região investem em silagem

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Umuarama – De aproximadamente 2,5 mil produtores de leite e carne na região, apenas 60 pecuaristas investem em silagem, a estimativa é da Secretaria Municipal de Agricultura de Umuarama. Os números refletem ainda na baixa adesão dos produtores em trabalhar com a integração lavoura-pecurária.
A silagem ainda é uma das principais estratégias para potencializar a produção do gado de corte e leite. Além disso, é uma forte alternativa de alimento para o rebanho durante os perí­odos de estiagens, torando-se forte aliada no aumento da produtividade, entretanto, para trabalhar com a silagem, o pecuarista precisa, acima de tudo, ser agricultor, explica o médico veterinário, Pedro Thiago Fenato.
“Aqui [Umuarama e região] o pessoal é muito pecuarista e aplica apenas uma atividade na propriedade”, explica o médico veterinário da secretaria de Agricultura que foi o organizador do Tarde de Campo e Silagem de Milho na Fazenda São Luiz, realizada na última quinta-feira (24), em Umuarama.
Vantagens
De acordo com o veterinário a silagem de milho é importante porque oferece uma alimentação de qualidade ao gado, potencializando a genética do animal, resultando em uma produtividade muito maior, comparado com a rebanhos que se alimentam apenas de pastagens, por exemplo. â€œí‰ um complemento alimentar e serve de reserva para o inverno”, acrescenta ele.
Além de benefí­cios ao gado, a silagem também é uma forte estratégia de manejo agrí­cola para a reforma de pastos, como ressalta o veterinário. Hoje em propriedades da região, existe uma média de um animal por cada hectare e em áreas onde a tecnologia foi implantada é possí­vel observar até seis animais por hectare, explica.
Realidade
Alguns pecuaristas alegam que o preço do leite e da carne oferecido hoje ao pequeno produtor, é baixo e não torna viável a implantação da silagem, como destaca os pecuaristas, Valdecir Donizete Oliveira e Aparecido Martins dos Anjos. “Dentro das possibilidades financeiras, nós pretendemos trabalhar com a silagem”, relatam. Ambos os produtores participaram do evento realizado pela Secretaria de Agricultura de Umuarama.
Em contrapartida, os agricultores e pecuaristas citam que a silagem favorece o preço, já que aumenta a produção e simultaneamente a qualidade, tanto do leite quanto da carne. Esse é o caso do proprietário da Fazenda São Luiz, Odair Fenato, que aplica a silagem í  pecuária há 20 anos. “Comparo com meus irmãos que também tíªm gado de leite, mas sem silagem, e sentem uma queda na produção durante o inverno”, relata.
Mão de obra
Outro fator que interfere diretamente no investimento de silagem é a falta de mão de obra. Alguns pecuaristas relatam dificuldade em encontrar trabalhadores dispostos em atuar no campo, atualmente. Um exemplo é o agricultor e pecuarista de Perobal (20 km de Umuarama), Emí­lio Fassine, que há dois anos não trabalha mais com a silagem por falta de mão de obra. “As pessoas que gostam de campo já se aposentaram e a molecada de hoje não quer sair da cidade”, conta.

Planejamento

A silagem é vista por técnicos agrí­colas, veterinários e agricultores como uma medida de segurança para manter a produtividade rentável e estabilizada em perí­odos de seca e baixa produção, sobretudo, ao implantá-la é necessário criar um planejamento anual para não afetar o orçamento agrí­cola. â€œí‰ preciso saber a quantidade exata de milho que se tem para usar até o próximo ano”, orienta Fenato.
O produtor de leite e carne que detém integração na propriedade precisar ter conhecer o total da área onde será plantado o milho e também se a quantidade de grão que possui é suficiente para produzir silagem ao gado existente no pasto dele. “Dependendo do que der a silagem, aí­ é preciso entrar com um novo plantio para suprir a necessidade, podendo comprometer a renda”, detalha o produtor.
http://www.ilustrado.com.br/jornal/ExibeNoticia.aspx?Not=Apenas%203%%20dos%20pecuaristas%20na%20regi%C3%A3o%20investem%20em%20silagem&NotID=36571

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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