#Agricultura lidera financiamentos no BNDES para pequenas e médias empresas

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Mercado é composto em 80% por agricultores familiares. Sebrae vai investir R$ 238,8 milhões até 2016 em capacitação e qualidade

As micro, pequenas e médias empresas do setor de agronegócio no Brasil tiveram um salto de 102,7% no volume de desembolsos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no primeiro semestre desse ano. O montante de financiamentos para o segmento foi de R$ 7,579 bilhões de janeiro a junho, contra R$ 3,740 bilhões no mesmo período do ano passado.Os números demonstram a disposição da instituição em facilitar o acesso a crédito a empresas formadas em sua maior parte por agricultores familiares. O setor é um dos que mais cresce em desembolsos entre as PMEs.

Carlos Viana, chefe do Departamento de Suporte a Programa Agropecuários do BNDES, afirma que de financiamento são via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para apoio a investimentos em tecnologia de orgânicos, financiamento de infraestrutura, entre outras necessidades. Já o médio agricultor acessa crédito via Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e também via Programa de Sustentação do Investimento (PSI), esse último para a aquisição de máquinas e equipamentos.

“As demandas surgem dos próprios produtores. No caso do PSI, por exemplo, no setor rural, houve um crescimento de 90%. Já o Pronaf cresceu 30% no mesmo período. As condições de financiamento são muito atrativas, com prazos em torno de dez anos e taxas de juros que variam de 0,5% a 4% no Pronaf, 3,5%no PSI e 4,5% no Pronamp. O setor está nas prioridades do banco”, ressalta Viana.

Se pelo lado do BNDES a concessão de empréstimos para os pequenos agricultores brasileiros só cresce, o Sebrae também tem ampliado os investimentos na capacitação dos profissionais que atuam no setor. Enio Queijada, gerente da Unidade de Agronegócio do Sebrae Nacional, explica que a instituição tem dedicado maior atenção ao setor há pelo menos 15 anos. O objetivo é melhorar as condições de trabalho e facilitar o acesso a novas tecnologias.

“Dos pequenos produtores, a maioria deles, precisamente 80%,é de trabalhadores ligados à agricultura familiar ou pequenos fazendeiros que faturam até R$ 800 mil por ano. Eles precisavam de um projeto de capacitação para desenvolvimento do negócio e certificação em um mercado que está cada vez mais competitivo”, diz.

Hoje, segundo Queijada, o Sebrae Nacional tem 475 projetos e investimentos de R$ 238,8 milhões no período 2013-2016 para atender a 125,3 mil empreendimentos e 3,1 milhões de agricultores familiares.

“São 19 projetos em carteira que vão desde cursos de gestão, liderança, cooperativismo até o atendimento a regras de qualidade, caso das certificações de origem, cumprimento de instruções normativas, acesso a novas tecnologias e consultorias via Serviço de Inovação e Tecnologia (Sebraetec), e Agentes Locais de Inovação (ALI)”, detalha Queijada.

Para unificar todo o trabalho hoje existente em torno do micro, pequeno e médio trabalhador rural, será criado em outubro o Sebrae no Campo, que vai concentrar toda a área de capacitação, diz o gerente do Sebrae.

“O objetivo é aumentar a competitividade no meio rural. O Rio, por exemplo, é forte em orgânicos, São Paulo , na horticultura, Minas Gerais tem o leite e o café, e o Nordeste com os caprinos. É um setor bastante amplo e por isso precisa de atendimento especial”, diz.

http://cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=321563&codDep=6

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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