#Acesso ao crédito rural ainda está limitado

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Iguatu Motivados pela propaganda do governo de que a Caixa Econí´mica Federal vai financiar a produção agrí­cola, por meio de crédito para investimento e custeio, produtores rurais, neste municí­pio tentaram apresentar proposta de financiamento, na agíªncia local, mas foram informados de que as operações de crédito para o setor ainda não estão disponí­veis.

Em julho passado, a Caixa informou que vai destinar cerca de R$ 3,7 bilhões para o crédito rural na safra 2013/2014. Os recursos serão destinados a custeio agrí­cola e pecuário e a operações de investimentos em máquinas, equipamentos, aquisição de animais e projetos de infraestrutura rural. De acordo com a Caixa, a atuação no crédito rural integra a estratégia do banco de desenvolver novos negócios.

Os produtores rurais do municí­pio reclamam que a agíªncia do banco em Iguatu não oferece atendimento para o programa Crédito Rural. Na região, apenas a agíªncia de Icó está com operações de financiamento abertas. «Havia expectativa positiva, mas os produtores ficaram frustrados», disse o diretor da Associação Comercial, Industrial e Agrí­cola de Iguatu, Henrique Costa.

Na semana passada, o produtor rural, José Gonçalves Marinho procurou a agíªncia local da Caixa na expectativa de encaminhar proposta de liberação de crédito para investimento. «Queria comprar um bomba de irrigação e uma máquina forrageira. A propaganda na TV é bonita, mostra no campo a produção agrí­cola, mas na prática ainda não está nos beneficiando».

O produtor José Gonçalves Marinho recebeu a informação de que o atendimento para a concessão de crédito rural somente poderia ser feito na agíªncia da cidade de Icó. «Na propaganda dizem que procurem a agíªncia mais próxima, mas a gente vai lá e manda procurar outra cidade», reclamou. O mesmo ocorreu com o agricultor Francisco Matias que pretendia obter recursos para aquisição de sistema de irrigação localizado para o cultivo de goiaba.

Compra de veí­culo

O empresário Amaury Carneiro tentou encaminhar um projeto de financiamento para compra de um veí­culo e também foi informado de que a operação de crédito somente poderia ser feita em outra unidade de atendimento da Caixa. «Foi uma surpresa», disse. Iguatu é cidade polo da região, tem vocação para a agropecuária, terras planas, férteis e elevado potencial de irrigação, porém ainda não está incluí­do no novo programa de crédito.

O gerente de Negócios da agíªncia da Caixa Econí´mica Federal em Iguatu, Flávio Floriano, explicou que, por enquanto, somente a unidade de Icó está habilitada para realizar financiamento do programa de crédito rural. «í‰ um programa novo e a superintendíªncia da Caixa ainda está habilitando as agíªncias para o atendimento aos produtores», esclareceu.

De acordo com Floriano, de um total de 52 agíªncias da Caixa no Ceará, atualmente 15 estão autorizadas a receber os projetos e liberar o crédito rural. «Existe um cuidado e preocupação da superintendíªncia em primeiro preparar as unidades de atendimento, treinando e qualificando a equipe».

A previsão inicial era de que na segunda quinzena de outubro a agíªncia da Caixa em Iguatu começasse a atender os produtores. Entretanto, em decorríªncia da greve dos bancários, a previsão ficou para o começo do míªs de novembro.

A Caixa Econí´mica informou que os recursos do programa de financiamento da agricultura serão destinados a custeio agrí­cola e pecuário e a operações de investimentos em máquinas, equipamentos, aquisição de animais e projetos de infraestrutura rural.

De acordo com a Caixa, a atuação no crédito rural integra a estratégia de desenvolver novos negócios. A Caixa iniciou a atuação no crédito rural em setembro de 2012, com projeto piloto em 62 agíªncias de oito Estados brasileiros. Inicialmente, foram atendidos produtores rurais pessoa fí­sica e jurí­dica, cooperativas e produtores com relacionamento junto ao agronegócio para o financiamento das culturas de milho e soja e í s atividades de pecuária, bovinocultura de leite e de corte. A estratégia da Caixa incluiu, além do atendimento aos produtores rurais nas agíªncias, o atendimento í s cooperativas de produção agropecuária.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1321282

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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