Sindilat espera que Rússia habilite 2 plantas gaúchas para exportação

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, viaja na tarde desta segunda-feira (6/7) a Moscou, na Rússia, para tentar habilitar indústrias gaúchas a exportar mais produtos lácteos ao país.
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O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, viaja na tarde desta segunda-feira (6/7) a Moscou, na Rússia, para tentar habilitar indústrias gaúchas a exportar mais produtos lácteos ao país.

Ele acompanha a missão empresarial liderada pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que esteve em Tóquio e deve chegar nesta terça (7/7) a Moscou. De acordo com o Sindilat/RS, atualmente o Estado embarca queijo e manteiga para a Rússia, em pequena quantidade. O setor quer trilhar o mesmo caminho seguido pelas indústrias brasileiras de carne, valendo-se do embargo russo à União Europeia e Estados Unidos para ganhar espaço.

«Apesar de a Rússia não estar em um momento econômico muito bom, temos que aproveitar esta oportunidade», disse o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini.

Segundo ele, a busca por novos mercados se tornou ainda mais importante num momento em que o consumo doméstico é afetado pela crise econômica no Brasil. «Todos os segmentos estão sentindo. As pessoas não deixam de consumir, mas dão preferência a produtos mais baratos, e isso tem um impacto», explicou.

Objetivos

A delegação brasileira, que também inclui representantes do Senado e da Câmara dos Deputados, terá agenda na Rússia a partir da quarta-feira. Estão previstas reuniões com autoridades, visitas técnicas a supermercados e um encontro empresarial da Cadeia de Proteínas. De acordo com Palharini, o Sindilat/RS espera que a viagem resulte em avanços concretos, como a inclusão de novos produtos lácteos na pauta de importação da Rússia com o Brasil e a habilitação de plantas gaúchas do segmento.

Hoje, ainda conforme o Sindilat/RS, apenas a unidade da Lactalis (comprada em 2014 da BRF) localizada em Teutônia está autorizada a embarcar produtos lácteos para a Rússia. A expectativa é de que outras duas plantas recebam esta permissão: a CCGL de Cruz Alta e a Dália Alimentos da cidade de Encantado. «Já houve vistoria e a documentação já saiu do governo brasileiro, então depende dos russos agora», disse Palharini. «Estamos bastante otimistas. Queremos aproveitar o apoio da ministra para sair da etapa burocrática e ir para a etapa comercial.»

O cronograma da delegação brasileira ainda inclui uma reunião com uma agência de marketing local, solicitado pela ministra Kátia Abreu. O objetivo, segundo Palharini, é que os profissionais locais mostrem ao Brasil qual seria a melhor estratégia para acessar o mercado russo. De acordo com o Sindilat/RS, o Rio Grande do Sul produz mais de 4,8 bilhões de litros de leite por ano, um crescimento de 95% ao longo da última década.

Além de aumentar o volume de exportação de queijo e manteiga, o Estado pretende explorar a venda de leite condensado saborizado, que é bastante consumido na Rússia. O presidente do Sindilat/RS retorna ao Brasil no dia 11 de julho.

http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Criacao/Leite/noticia/2015/07/sindilat-espera-que-russia-habilite-2-plantas-gauchas-para-exportacao.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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