#Sistema produtivo consorciado ganha força em MT

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A agricultura se especializa e com isso novos sistemas de produção estão sendo criados para auxiliar cada vez mais o homem do campo. Um deles é o sistema consorciado ou integrado de produção, que segundo especialistas trata-se de uma ferramenta agropecuária sustentável que adotada na propriedade otimiza recursos, gera renda e estimulam a preservação ambiental. Em Mato Grosso, por exemplo, a unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Agrossilvipastoril, em Sinop (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está trabalhando com a Produção Integrada em Sistemas Agropecuários (Pisa), projeto de transferíªncia de tecnologia, com objetivo de levar produtor matogrossense conhecimento para a adoção dos sistemas integrados de produção.

Iniciado há quatro anos nos estados da região Sul do paí­s, hoje o Pisa está presente também no Centro-Oeste e no Pará. Sendo que em Mato Grosso as pesquisas estão voltadas mais especificamente para a integração Lavoura Pecuária Floresta (iLPF). De acordo com o pesquisador da Embrapa Sinop, Maurel Behling, os resultados são positivos nas Unidades de Referíªncia Tecnológica em todo o paí­s com diferentes configurações de sistemas agrossilvipastoris. Contudo, os sistemas integrados de lavoura-pecuária ainda são os mais utilizados devido ao plantio direto na palha. Sendo que o desafio agora inserir também o componente arbóreo como forma de produção de madeira, celulose ou frutos.

O desempenho dos animais e a produção de leite na integração lavoura-pecuária- floresta são algumas das caracterí­sticas que estão sendo analisadas por pesquisadores em experimento instalado na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop. O trabalho teve iní­cio em 2011, com o plantio das espécies florestais e da primeira safra agrí­cola. Agora, dois anos depois, o ensaio já conta com os primeiros animais.

Conforme o pesquisador, A iLPF é uma estratégia de produção em que se associam em uma mesma área os componentes agrí­cola, animal e espécies florestais, de maneira sucessiva ou alternada. “Trata-se de uma forma de produção sustentável, já que em um mesmo espaço pode se produzir grãos, fibras, carne, leite, madeira e frutos”.

De acordo com Maurel Behling, a iLPF apresenta vantagens em relação í s culturas solteiras por questões técnicas, como a rotação de culturas. O que proporciona melhor ciclagem de nutrientes, melhoria nas caracterí­sticas quí­micas e fí­sicas do solo, controle de doenças, conforto animal, entre outras questões. Além do aspecto econí´mico, isso porque com diferentes fontes de renda, se tem menor vulnerabilidade, proporcionando maior segurança em relação í s flutuações de preços.

No experimento da Embrapa Agrossilvipastoril que avalia a iLPF na produção leiteira, foram feitos tríªs diferentes cenários. Em um deles os animais ficam o tempo todo em pasto sem sombreamento. Em outro, árvores plantadas nas bordas dos piquetes garantem sombra parcial. Já no terceiro arranjo, foram plantadas fileiras triplas de árvores a cada 15 metros, gerando sombra em meio í  pastagem. A metodologia do Pisa implica, entre outras coisas, em redução de custos e em redução do uso de insumos por unidade de produto produzida. í‰ um sistema que busca eficiíªncia nos processos e diminuição do impacto ambiental. Mas tudo isto com resultado econí´mico, porque o produtor precisa viver daquilo que produz.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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