Produtores rurais, presidentes de Sindicatos Rurais, lideranças municipais, representantes de entidades do setor rural e sociedade civil de Goiás se reúnem com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) nesta terça-feira (30/07), í s 15h, na sede da FAEG, para tratar do excesso de tributação que onera o setor produtivo rural e as famílias goianas.
A alíquota do ICMS do óleo diesel saiu de 13,5% para 15%. O aumento representará R$ 19,7 milhões a mais no custo das cadeias produtivas de grãos, carne, leite e cana. Os impactos também chegarão ao consumidor.
O decreto governamental também aumentou as taxas de defesa agropecuária. Para o abate, por exemplo, a taxa por cabeça subiu de R$ 0,50 para R$ 1,25, um aumento de 250%. Outro exemplo que tira a competitividade da produção goiana é a alíquota do ICMS cobrado pela venda do boi vivo para fora de Goiás.
Enquanto o Estado recolhe 12%, Mato Grosso e Tocantins recolhem, respectivamente, 7% e 3%. De acordo com o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, o produtor rural e a população goiana não podem ser sacrificados para que problemas de perda de arrecadação fiscal sejam resolvidos.
“O setor rural goiano não pode ser onerado com mais aumento de tributos. O produtor goiano já fica com o í´nus do alto custo de produção causado pela infraestrutura e logística ineficientes. í‰ um setor que tem garantido divisas ao Estado e ao Brasil nos últimos anos e já contribuiu em muito com o governo apoiando, inclusive, o Fundo de Transportes Goianoâ€, disse.
Assessoria de Comunicação do Sistema FAEG
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