Setor leiteiro gera R$ 7,4 milhões para a economia catarinense ao ano

SC é o quinto produtor nacional com 2,8 bilhões de litros ao ano. Região Oeste responde por 73,8% da produção do estado.
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SC é o quinto produtor nacional com 2,8 bilhões de litros ao ano.
Região Oeste responde por 73,8% da produção do estado.
Santa Catarina é o quinto produtor nacional com 2,8 bilhões de litros/ano. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80 mil produtores de leite, dos quais 60 mil são comerciais, geram 7,4 milhões de litros ao dia. O panorama sulbrasileiro do mercado lácteo e seus desafios são tema de um seminário que acontece a partir de quinta-feira (8), em Chapecó.

“São quase R$ 8 milhões que saem dos tetos das vacas todos os dias para alimentar a economia barriga-verde”, afirma o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), José Zeferino Pedrozo, ao exemplificar a importância da cadeia produtiva do leite.

O superintendente do Ministério da Agricultura em Santa Catarina, Jacir Massi, destaca a importância de maior investimento por parte do setor lácteo e do governo, para que o segmento se torne competitivo ao mercado internacional. Segundo Massi, a média de produção da cadeia nacional é de quatro litros de leite por vaca ao dia, o que é considerado baixo. Em SC a média é de sete litros, mas ainda esta abaixo do ideal que seria 14.

No início deste ano a ministra da agricultura Kátia Abreu foi para Rússia e colocou o Brasil como potencial de exportação de leite. No entanto, de acordo com Massi, para atingirmos essa expectativa é preciso dar mais atenção à qualidade da matéria-prima.

“É ai que entra a importância deste seminário, que nos chama para a necessidade de discutir e traçar perspectivas para melhoria do setor. Para que situações como as que enfrentamos esse ano, de leite adulterado, por exemplo, não se repitam”, enfatiza.

O coordenador da Aliança Láctea Sulbrasileira, Airton Spies, explica que a iniciativa dos três estados do Sul, que participam do encontro, busca aproveitar as oportunidades e resolver problemas comuns.

“O setor leiteiro possui um grande potencial de desenvolvimento, mas está em atraso em relação a outros campos da agroindústria. Isso se resolve com o engajamento do Governo, da agroindústria e do produtor”, completa.

Para Spies, o seminário é uma oportunidade para discutir o estado atual da arte, em termos de tecnologia. “Trazer este debate para o sul é muito importante, pois é a região que possui as melhores condições para produzir leite no País com pastagem de qualidade e produtores qualificados”, pontua.
Sobre o Seminário
O Seminário Sulbrasileiro de Leite terá abertura oficial nesta quinta-feira (8), às 19h30, no Parque Tancredo Neves, em Chapecó, com pronunciamentos de lideranças do setor.

O evento continua na sexta-feira (9), às 9h com palestra sobre “Fraudes do Leite na visão do Ministério Público”, ministrada pelo promotor público Fabiano Baldissarelli.

Ás 9h50, os principais direcionadores, tendências, ameaças e oportunidades do mercado de lácteos no Brasil e no mundo será temática de abordagem do diretor da MilkPoint, Marcelo Pereira de Carvalho.

Às 10h45, o secretário do produtor rural e cooperativismo do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), Caio Tibério Dorneles Rocha, apresentará o Projeto de melhoria da competitividade do setor lácteo brasileiro, o “Programa Leite Saudável”.

O próximo tema em debate inicia às 11h30 com o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DISPOA) do MAPA, José Luiz Ravagnani Vargas e focalizará “Qualidade do Leite, situação atual IN-62”.

A tarde serão realizados dois painéis. O primeiro, com início às 14h, trará as perspectivas dos três estados da Aliança Láctea Sulbrasileira, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, e um panorama geral apresentado pelo coordenador da aliança, Airton Spies.

Às 16h serão discutidos os entraves, desafios e perspectivas do setor lácteo no sul do país e terá a participação de representantes da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Santa Catarina (FETAESC), Câmara Setorial do Leite e Conseleite.
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/campo-e-negocios/noticia/2015/10/setor-leiteiro-gera-r-74-milhoes-para-economia-catarinense-ao-ano.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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