Setor lácteo reivindica acordo com Uruguai

Intenção é limitar importação de leite em pó daquele país, estabelecendo sistema de cotas
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

 

A abertura de negociações para restringir as importações de produtos lácteos do Mercosul encabeça a lista de revindicações do setor a ser apresentada ao governo federal por um grupo de dez entidades que reúnem indústria e produtores. O documento foi produzido durante o Congresso Internacional do Leite, que terminou nesta quinta-feira, 30, em Porto Alegre.

A intenção é restringir a entrada de produtos do Uruguai por dois anos. O Brasil não negociou um sistema de cotas para a entrada de produtos lácteos do país assim como fez com a Argentina, que pode embarcar para o Brasil 3,3 toneladas por mês.

Conforme o documento, as importações de lácteos do Mercosul cresceram 199,15% no 1º semestre de 2015 em relação à média do mesmo período nos anos de 2011 a 2014 e atingiram 64,7 mil toneladas. Em relação ao mesmo período do ano passado, o incremento é de 34,1%.

Do total importado, 92,75% veio do Uruguai e 89,72% do produto adquirido é de leite em pó.

As importações de leite em pó no primeiro semestre cresceram 516,85% em relação à média dos 1ºs semestres de 2011 a 2014, e atingiram 26 mil toneladas.

“Hoje há uma queda no preço internacional do leite em pó e nessas condições o produto importado está mais barato que o nacional”, argumenta o diretor do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini.

Segundo ele, os preços no mercado interno são 50% mais caros. “A qualidade do produto brasileiro é até superior, mas para poder competir seria preciso pagar R$ 0,50 o litro ao produtor”, acrescenta.

O manifesto também reivindica a revisão do acordo de livre comércio com o Mercosul, a habilitação de unidades para exportação e compras governamentais imediatas.
Fonte: Portal DBO

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas