Seminário discute produção e regulamentação do queijo artesanal do Norte de Minas

Iniciativa deve reunir produtores de queijo e leite, além do Sindicato e Sociedade Rural de Montes Claros; evento é aberto ao público e inscrições são gratuitas.
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Dezenas de produtores de leite devem se reunir em Montes Claros na próxima quarta-feira (12) para debater sobre a fabricação de queijo artesanal. O produto feito no Norte de Minas já é considerado tradicional, mas enfrenta desafios no que se refere às dificuldades de regulamentação, segundo a Sociedade Rural de Montes Claros. É o quarto ano de realização do Seminário de Fortalecimento da Gastronomia Regional – Queijo Artesanal do Norte de Minas, que acontece no Parque de Exposições João Alencar Athayde. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas por telefone.

A iniciativa é do Sindicato Rural de Montes Claros e Sociedade Rural, em parceria com Sebrae Minas, Senar e Emater. O objetivo do seminário é que os produtores de queijo, de derivados do leite e demais envolvidos na cadeia produtiva se atentem sobre a importância de regulamentar à fabricação, além de debater medidas para evitar produtos clandestinos e lutar pela valorização do queijo artesanal da região.

“Ultimamente, temos visto que o leite é o principal produto de Minas Gerais. Devido à seca e até dificuldades na legislação, as pessoas até têm tentado vender o produto, mas quando não tem registro, o produto não consegue ser vendido e muito menos valorizado. Por isso, resolvemos fazer o seminário, para unir os produtores de leite e unir os órgãos que podem trabalhar para que a atividade seja feita com registro na região”, explica a produtora de queijo e organizadora do evento, Denise Maia.

Inspiração em exemplos mineiros

A programação do Seminário de Queijo Artesanal tem como propostas palestras, rodas de debates, degustação, partilha de casos de sucesso e de boas experiências no setor, apresentação e análise sensorial de queijos. A coordenação afirma que um dos destaques será a demonstração dos resultados do projeto Queijo Artesanal da Serra Geral, de Porteirinha. A cidade do Norte de Minas, assim como outros pólos mineiros de queijo, é destaque na produção do derivado de leite.

Para Denise Maia, o objetivo é que se aprenda com cidades mineiras que conseguiram se sobressair na fabricação do produto orgânico. “Há cerca de dois anos temos procurado aprender com os bons exemplos de Minas, como a região da Canastra e São Roque de Minas, a região do Serro e visitamos também Porteirinha, que está em fase final de registro. Temos certeza de que, assim como essas localidades deram certo, vamos crescer em Montes Claros também”, comenta.

Outra proposta importante do evento é discutir sobre regras e cuidados sanitários a serem adotados pelos produtores. “Cuidados sanitários são importantes, e temos observado que as pessoas colocam mais dificuldade do que realmente tem. O que precisa para o queijo ser registrado é ter instalação limpa, água de boa qualidade, animais saudáveis que vão fornecer o queijo e boas práticas de fabricação”, diz a organizadora do evento.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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