#Santa Catarina pode liderar a produção de leite no Sul

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O nordeste e o sul do Brasil são as regiões brasileiras com maior perspectiva de crescimento na produção de leite. O oeste catarinense capitaneará o processo que transformará a região na maior bacia leiteira do Paí­s. As previsões são formuladas pelo presidente da Comissão Nacional da Pecuária Leiteira da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Sant`Anna Alvim, em Chapecó, onde participou de reunião da Coopercentral Aurora Alimentos e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC). Nesse encontro foi avaliado o Programa Aurora de Qualidade do Leite, resultado de convíªnio entre SENAR e Aurora.

Alvim observa que a região registra um dos maiores í­ndices de crescimento do paí­s e, por isso, atrai crescente número de novas indústrias de processamento de leite. A média nacional nos últimos dez anos foi de 4,4, enquanto o oeste expandiu entre 8% e 15% o volume produzido.Os estados de Minas Gerais e Goiás estão perdendo para Santa Catarina e Rio Grande do Sul a posição de grandes produtores de matéria-prima láctea. Atualmente, o sul representa 33% da produção nacional de lácteos.

A cadeia produtiva do leite sustenta 4 milhões de empregos no Brasil e, no campo, constitui-se de 1,3 milhão de propriedades rurais que alojam 23,2 milhões de vacas ordenhadas todos os dias para uma produção de 32 bilhões de litros/ano.

Alvim prevíª que o leite será a principal fonte de renda da maioria dos produtores rurais. Acredita que a produção nacional crescerá fortemente em razão dos investimentos na profissionalização dos produtores rurais através do SENAR e de outras instituições de qualificação. “Temos muita margem para crescer porque nossa produtividade ainda é muito baixa”. Realça que 80% das vacas ordenhadas no Brasil passam fome.

O dirigente elogia a opção dos laticí­nios de remunerar os pecuaristas por parí¢metros de qualidade. Assevera que “pagar por qualidade acelera a adoção de tecnologias e a qualificação dos produtores. Quem não tiver qualidade será expulso da atividade pelo próprio mercado.”

Rodrigo Alvim defende uma grande campanha para aumentar o consumo interno porque, na avaliação dele, o consumidor desconhece o leite e todos os seus derivados como produtos de alta qualidade para a nutrição humana.

Observa que, em face do superencarecimentos dos insumos (milho e farelo de soja) o custo de produção de leite no Brasil igualou-se ao dos Estados Unidos. Mesmo assim, a remuneração do produtor – R$ 0,89 o litro – foi positiva.

O presidente da Comissão Nacional da Pecuária Leiteira entende que, na esfera do Mercosul, o Brasil vem sendo prejudicado em face das maciças importações de leite em pó do Uruguai e da Argentina, paí­ses onde os custos de produção são menores. Não foram adequadamente discutidas as assimetrias entre os paí­ses-membros para que haja igualdade de disputa do mercado: os produtores dos paí­ses do bloco não tem os encargos sociais, trabalhistas e tributários do pecuarista brasileiro.

Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina – FAESC

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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