RN: núcleo vai estudar produção de derivados de leite

A comunidade acadêmica e agrária norte-riograndense passa a contar com um ambiente específico para estudar as peculiaridades e especificidades do leite e de seus derivados.
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A comunidade acadêmica e agrária norte-riograndense passa a contar com um ambiente específico para estudar as peculiaridades e especificidades do leite e de seus derivados. Trata-se do Núcleo de Inovação e Tecnologia do Leite e Valorização do Queijo Artesanal (Nital), criado numa parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RN).

De acordo com o coordenador do grupo, o professor Adriano Henrique Rangel, entre outros objetivos, a ideia é ter um núcleo multidisciplinar e multi-institucional para promover melhorias na qualidade do leitee desenvolvimento de derivados, como queijos iogurtes, além de propor projetos que adaptem tecnologias para promoção da saúde humana e qualidade de vida.
“Nós trabalhamos bem essa parte de pesquisa propriamente dita e o Sebrae vai trabalhar o corpo com o produtor. Acho que essa união é que fortalece e diferencia esse grupo  no sentido de fortalecer a cadeia produtiva do leite e de derivados no Rio Grande do Norte”, comentou o professor.
As atividades serão desenvolvidas na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), campus da UFRN em Macaíba. As pesquisas vão contar com a colaboração de cerca de 12 pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, como por exemplo tecnologia de alimentos, segurança alimentar, química analítica, medicina veterinária e alimentação e política agrícola, entre outras. A ideia é promover melhorias e soluções nos atuais produtos desenvolvidos no RN e manter viva a tradição da produção de leite e derivados no Estado.
“A gente vislumbra, num futuro próximo, criar o museu do queijo artesanal do RN, com apoio do Sebrae, lá em Caicó, possivelmente. Seria juntar o que existe com o que nós podemos inovar naquele produto, sempre buscando um resgate do queijo, de valorizar o que é nosso, o que é regional, o que é nordestino”, concluiu.
Ainda de acordo com o coordenador Adriano Henrique Rangel, a discussão sobre a temática da valorização dos queijos artesanais ganhou novos contornos após a sanção da Lei Nivardo Mello, em 2017, que regulamenta a produção e comercialização dos queijos artesanais no Estado. A ideia é que o Nital venha trazer bons frutos para a discussão.
“Vai ter um impacto interessante, porque à medida que isso fortalece o setor do agronegócio, da agricultura familiar em especial, é uma forma de valorização das pessoas, do produtor do campo, de conseguir sustento e renda através do seu próprio trabalho. A gente já deu exemplo hoje do que acontece em Minas Gerais, em São Paulo, hoje é um movimento extremamente efervescente nesse sentido, principalmente para a agricultura familiar, à medida que eles começam a trabalhar com o queijo de forma mais profissionalizada, ele começa a ter uma renda extra principalmente em função da qualidade do seu produto”, concluiu.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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