Rio Grande do Sul sedia Congresso Internacional do Leite

Pela primeira vez no Rio Grande do Sul, encontro ocorre nos dias 29 e 30 de julho, no Centro de Eventos da Fiergs
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Medidas proativas em favor da cadeia econômica do setor leiteiro serão debatidas nos próximos dias 29 e 30 no Centro de Convenções da Fiergs, em Porto Alegre, durante o 13º Congresso Internacional do Leite. O Rio Grande do Sul, pela primeira vez, será sede do evento, que é organizado pelo Instituto Gaúcho do Leite (IGL) e Embrapa Gado de Leite, destacou o presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL), Erneso Krug. Mais de 1,5 pessoas participam do Congresso que terá 23 palestrantes, sete painéis e 15 debatedores, com especialistas do Brasil, Holanda, Argentina, Colômbia e Uruguai, entre outros países. Conforme o secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, o evento amplia o aprimoramento de medidas para maior fiscalização e qualidade do leite. «Há uma excelente perspectiva de futuro ao leite gaúcho se forem adotadas decisões nesse sentido», frisou.

O evento foi lançado ontem no Galpão Crioulo do Palácio Piratini durante café da manhã com o governador José Ivo Sartori, que comemorou o repasse de R$ 4,5 milhões do Ministério da Agricultura para ações de defesa sanitária no Rio Grande do Sul. «Foi uma boa e alvissareira notícia que teve início na França quando o Estado recebeu da Organização Mundial de Saúde Animal, certificado de zona livre da peste suína clássica», disse Sartori ao informar resultados da sua recente agenda em Brasília.

De acordo com o secretário Polo, a cadeia produtiva do leite é fundamental por sua abrangência econômica e social. Cerca de 200 mil famílias produzem leite no Estado, das quais 100 mil para comercialização e 100 mil para consumo próprio. O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite do Brasil, atrás de Minas Gerais, com um volume de 12 milhões de litros por dia. Conforme o chefe da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, Porto Alegre será a capital do leite no final deste mês. Há 42 anos, recordou, o Brasil tinha 90 milhões de habitantes e era o quinto maior importador de leite do mundo – produzia 7 bilhões de litros/ano. Hoje, o País é autossuficiente, dobrou sua população e produz 37 bilhões de litros/ano.

Para o presidente do IGL, Gilberto Piccinini, em 2009, o setor leiteiro representava 9% do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho, mas no ano passado, 2,5 mil produtores saíram da produção devido ao fechamento de indústrias. Piccinini defendeu a união do setor e medidas para o fortalecimento da produção. O Instituto é formado por 35 entidades, das quais 28 são privadas e sete públicas. Diante da numerosa presença de líderes da produção primária, o governador Sartori pediu colaboração das entidades para atuarem em favor do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O cadastro é documento autodeclaratório, mas a Emater dá suporte a esse trabalho com 300 técnicos junto aos agricultores. «Quem não fizer o CAR pode não obter licenciamento para produzir», alertou Sartori.

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=202476

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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