Progressos e desafios da cadeia leiteira gaúcha e brasileira

Durante o 1º Ciclo de Palestras do Gado Leiteiro, a pesquisadora Renata Suñé (EMBRAPA) apresentou o cenário que os produtores enfrentam perante o mercado
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Durante a segunda noite do Ciclo de Palestras do Gado Leiteiro de Sant’Ana do Livramento (RS), o foco das discussões no Centro de Eventos do Parque de Exposições Augusto Pereira de Carvalho estiveram voltadas para o mercado de produção e exportação do produto gaúcho e brasileiro.

Segundo dados apresentados durante a palestra da médica veterinária e pesquisadora da EMBRAPA Pecuária Sul, Renata Suñé, a previsão para produção leiteira mundial em 2016 é que sejam atingidos 730 bilhões de litros. E o Brasil é parte essencial para que esta meta seja alcançada, já que o país é o 4º maior produtor (atrás somente de Estados Unidos, Índia e China), além de vir apresentando um crescimento anual médio e significativo neste quadro perante as demais nações.

Mesmo com um bom histórico no mercado exportador de leite, o Brasil ainda luta por uma posição de destaque e ainda sofre com as barreiras sanitárias. Afinal, com uma grande quantidade de litros enviados para o mundo todo, um dos grandes desafios garantir que a qualidade do produto seja respeitada quando chegar ao seu destino. Entre os principais importadores do leite brasileiro estão: Venezuela, Arábia Saudita, Rússia, Egito e Angola.

Já em termos estaduais, o Rio Grande do Sul também compartilha cenário positivo de desenvolvimento e de ótimos resultados durante as últimas décadas. A produção de leite gaúcha aumentou cerca de 103% (entre 2004 a 2014), o que é muito positivo se comparado ao crescimento de 56% do Brasil, no mesmo período. O estado ocupa o 2º lugar no ranking de produção leiteira nacional e tem a média de 20% de suas propriedades produzindo 50 litros/dia.

Para Renata Suñe, as potencialidades da cadeia leiteira do Brasil e do Rio Grande do Sul são, em grande parte, devidas às oportunidades de produzir leite com baixo custo utilizando pastagens tanto tropicais como temperadas, a presença de subprodutos alimentares, disponibilidade de mão de obra qualificada e o avanço de pesquisas e estudos que estão sendo desenvolvidos nacionalmente. Sem deixar de se descuidar dos desafios de melhoramento do índice produtivo e de medidas sanitárias que garantam a qualidade do leite.

Fonte: Agência Megafone – Assessoria de Comunicação da Associação e Sindicato Rural

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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