Em uma propriedade em Ijuí, no noroeste do Rio Grande do Sul, a paralisação dos motoristas fez o produtor Cristiano Didoné perder 1.800 litros de leite até agora. O descarte foi necessário porque desde a semana passada não há recolhimento da produção.
Em Santa Rosa, Abrelino Gaviragui também não sabe o que vai fazer com a produção de 450 litros de leite que tem por dia porque a cooperativa que comprava o produto, suspendeu o recolhimento por causa da greve dos caminhoneiros. Os tanques de armazenamento estão cheios e falta espaço para descarregar o leite que já foi recolhido.
A cooperativa está com 90 mil litros de leite estocados e mais 150 mil estão dentro de caminhões. Se a greve persistir, todo o produto será perdido.
«Nós temos um fluxo, mas é um fluxo pequeno. O grande problema é que o caminhão com carga passa, mas não consegue retornar vazio», explica Milton Racho, gerente agroindustrial da cooperativa.
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