#Produtor de leite utiliza ordenhadeira comandada por robí´ no Paraná

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Fazenda no sul do estado cria 140 vacas holandesas em confinamento. Todo o funcionamento do galpão é comandado por computador.

O Globo Rural visitou a Fazenda Santa Cruz, no municí­pio de Castro, no sul do Paraná, para mostrar o funcionamento da ordenhadeira robotizada. Eles criam 140 vacas holandesas em confinamento.

Todo o funcionamento do galpão é comandado por computador. Ele ascende as luzes, aciona os ventiladores, ordena a limpeza do piso maneja a ordenhadeira, e canaliza o leite diretamente para o tanque de resfriamento.

O sistema de ordenha robotizada também é conhecido como ordenha voluntária, porque são as próprias vacas que decidem o momento certo de extrair o leite.

Segundo o engenheiro agrí´nomo Rafael Garcia, basta uma semana de treinamento para que as vacas aprendam o caminho até a baia onde está instalado o robí´.

“São dois os estí­mulos da vaca para ir até a ordenhadeira. O mais importante é o leite, o ubre vai enchendo e aquilo vai se tornando um desconforto para o animal, então ele tem que despejar aquele leite de alguma forma. O outro estimulo é a alimentação, que ela recebe toda vez que ela vem a ser ordenhada”, explica.

As vacas da Fazenda Santa Cruz não tíªm nomes, elas são identificadas por números, todas carregam no pescoço um colar com o seu número correspondente e com um aparelho que se chama transponder.

Ao entrar na ante-sala da ordenha, uma cortina azul cria um campo magnético que ativa o transponder e envia o número do animal para a memória do computador. Ele abre as informações sobre a vaca e libera a quantidade de ração que corresponde a média de produção de leite dela.

Depois, o robí´ entra em ação. Seu braço mecí¢nico é capaz de executar as mesmas tarefas do ordenhador. Faz a higienização e depois inicia os procedimentos da ordenha.

Um feixe de raio laser faz a leitura e indica o local onde a teteira deve se encaixar. O sistema fica ligado dia e noite. Em caso de queda de energia, o gerador é acionado automaticamente.

Um dos principais benefí­cios da automação a economia de mão de obra. A presença do homem só é necessária para fazer a manutenção e a limpeza, trocar cama das vacas e espalhar a silagem, o restante é automatizado. O robí´ está programado para fazer ate tríªs ordenhas diárias de cada animal.

O dono da fazenda, Armando Rabbers, mora há 12 quilí´metros da fazenda, mas a qualquer hora do dia ou da noite, ele sabe tudo o que está acontecendo lá no estábulo pela internet. Ele pode estar em qualquer lugar, inclusive fora do paí­s, que ele acessa as informações.

Armando gastou 2,6 milhões reais para construir o barracão já adaptado para funcionar com o sistema robotizado. O investimento foi financiado pela empresa que instalou o robí´ e pelo Banco do Brasil, e deve ser quitado no prazo de oito anos.

A capacidade total do sistema é apara ordenhar 140 vacas, com produção média de cinco mil litros de leite por dia. Hoje ele vende o leite a um real o litro e fatura 140 mil reais brutos por míªs.

Antes da instalação do robí´, a produtividade do rebanho da Fazenda Santa Cruz era de 28 litros, por vaca, por dia. Hoje é de 30 litros. Uma das explicações para o aumento da produtividade do rebanho é o conforto que as vacas tíªm dentro do galpão.

Apesar de viverem confinadas, elas tíªm cama macia, ambiente climatizado, piso emborrachado e limpo, comida a vontade e não dependem do homem nem para aquela escovadinha nas costas.
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2013/09/produtor-de-leite-utiliza-ordenhadeira-comandada-por-robo-no-parana.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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