Produção leiteira cresce cerca de 30% na região norte do Paraná

A produção de leite da regional da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) de Ivaiporã ( no Vale do Ivaí - Norte do Paraná) cresceu a uma taxa de 29,39% desde 2010.
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A produção de leite da regional da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) de Ivaiporã ( no Vale do Ivaí – Norte do Paraná) cresceu a uma taxa de 29,39% desde 2010. Conforme relatório do Departamento de Economia Rural (Deral), nos 15 municípios do Vale do Ivaí que fazem parte da área de abrangência do escritório regional da Seab foi produzido no ano passado 79.8 milhões de litros de leite.

Em 2010 a produção na região era de 61,4 mi de litros. Conforme o Deral, a boa alimentação, aliada ao melhoramento genético do rebanho e as técnicas avançadas de ordenha foram os fatores fundamentais para que os produtores aumentassem a produção regional. De acordo com o engenheiro agrônomo, Randolfo Oliveira, do Deral, os produtores de leite da região passaram a enxergar o leite como um negócio mais profissional .

“Investindo em genética, alimentação de qualidade e mão de obra mais qualificada”, destaca Oliveira.Segundo ele, o crescimento é resultado também do programa Leite da Criança do Governo do Estado, que demandou mais qualidade na produção. “Os laticínios passaram a exigir do produtor mais qualidade do leite. A prática de produção aprendida antes com os pais e até mesmo com os avôs, já não se mostravam tão eficientes e novas tecnologias tiveram que fazer parte do cotidiano dos produtores”, assinala Oliveira.

O cooperativismo também foi outro fator que impulsionou o crescimento na produção na região, principalmente no município de Jardim de Alegre, onde foi criada a Cooperativa de Comercialização Camponesa do Vale do Ivaí (Cocavi). Se em 2010, Jardim Alegre produzia 6,7 milhões de litros, no ano passado o município fechou com 11,1 milhão de litros, crescimento de 64,44%.

REBANHO
Para melhorar geneticamente o plantel, na maioria dos municípios o produtor contou com o apoio das prefeituras, através do Programa de Inseminação Artificial (PIA). Em Ivaiporã, por exemplo, a prefeitura faz uma parceria com os produtores e através da Secretaria de Agricultura coloca a disposição das propriedades rurais, o sêmen e a inseminação. Segundo o inseminador Gilvani Coelho estão cadastrados no programa municipal 202 produtores. A secretaria cobra por inseminação R$ 57,40 que são revertidos para a manutenção PIA.

“É menos da metade que seria pago para empresa particular”, relata Coelho. Em Ivaiporã, é usado material genético das raças holandesa, jersey, pardo suíço e gir. “Todos de aptidão leiteira”, comenta Coelho. Há cinco anos, o produtor de leite de Ivaiporã, Lino Boing, produzia em média 450 a 500 litros diariamente com 30 vacas em lactação.

“Hoje estamos chegando a mil litros com 45 vacas . Foi aumentado um pouco o rebanho, mas a genética e a alimentação foram primordiais”, relata Boing. Para Boing, a inseminação e a nutrição são a porta de investimento mais econômica e rentável para o produtor leiteiro. “Com poucas reses e de qualidade o ganho aumenta consideravelmente”, completa o produtor.

http://tnonline.uol.com.br/noticias/economia/34,384462,22,08,producao-leiteira-cresce-cerca-de-30-na-regiao-norte-do-parana.shtml

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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