#PREí‡O DO LEITE PAGO AO PRODUTOR SOBE 1,5%

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Volume mais baixo de chuvas combinado aos custos mais elevados limitam produção

No míªs de novembro, o preço pago aos produtores pelo leite entregue em outubro aumentou 1,5% (ou R$ 1,3 centavo por litro) na comparação com outubro e atingiu valor médio de R$ 0,8221/litro (valor lí­quido), segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. O preço bruto foi de R$ 0,8952/litro. As médias ponderadas consideram os preços nos Estados de RS, PR, SC, SP, MG, GO e BA.
Em relação ao mesmo perí­odo do ano anterior, o preço médio ficou praticamente estável, com retração de apenas 0,1% em termos reais (ou seja, descontando-se a inflação do perí­odo – IPCA até outubro/12). Pesquisadores do Cepea observam que o comportamento dos preços recebidos pelo leite em novembro foi atí­pico para o perí­odo.

Normalmente, com a chegada das chuvas na primavera, em outubro, já é maior a disponibilidade de leite, o que tende a pressionar as cotações. Neste ano, entretanto, o volume mais baixo de chuvas combinado aos custos mais elevados da produção de leite tíªm limitado o avanço da produção.

A oferta diminuiu nos tríªs estados do Sul. De acordo com o índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-Leite), entre setembro e outubro, a captação média diária naquela região caiu quase 5%. A redução ocorreu devido ao atraso das pastagens de verão, causado pelo frio intenso e chuvas insuficientes nos últimos meses. Já em Goiás, houve aumento de 4% (principalmente na região sul do estado); em Minas Gerais, houve alta de quase 3% e, em São Paulo, o í­ndice permaneceu praticamente estável. No balanço dos sete estados desta pesquisa, o ICAP/Cepea recuou 0,4%.

Pesquisas do Cepea, no entanto, mostram que os custos de produção estão quase 20% maiores. Os preços do milho continuam subindo, enquanto o preço do farelo de soja, mesmo em queda no míªs de outubro, vale quase o dobro que há um ano. Além disso, no iní­cio de 2013, deve haver novo aumento dos custos em função do reajuste do salário mí­nimo.

AO PRODUTOR – De acordo com os levantamentos do Cepea, o estado de Goiás apresentou aumento de 1,8% no preço lí­quido do leite, que foi para R$ 0,8731/litro em novembro – o maior valor entre os estados da “média nacional”. Em Minas Gerais, o acréscimo foi de 1,7%, com a média a R$ 0,8374/litro. Em São Paulo, a média foi de R$ 0,8498/litro, aumento de 0,9% frente a outubro.

No Sul do Paí­s, o preço médio lí­quido do Paraná aumentou 1,4%, com a média chegando a R$ 0,7967/litro. No Rio Grande do Sul, com acréscimo de 1,2%, o litro teve média de R$ 0,7548 e, em Santa Catarina, houve alta de 0,8%, com média de R$ 0,7946/litro.

O Espí­rito Santo foi o único estado a ter diminuição de preço, entre os 11 atualmente acompanhados pelo Cepea. A queda foi de 1,2% entre outubro e novembro, com a média (valor lí­quido) passando para R$ 0,7908/litro. No Rio de Janeiro, houve acréscimo de 1,8%, com o litro a R$ 0,9026. Em Mato Grosso do Sul, a alta foi de 2,2%, com média de R$ 0,7247/litro.

Na Bahia, o preço médio foi de R$ 0,8110/litro em novembro, leve aumento de 0,3% frente a outubro. No Ceará, a variação foi semelhante, de 0,4%; a média esteve em R$ 0,8550/litro.

Fonte: Portal DBO

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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