#Perigo da importação do leite, e o bom «Leite Forte»

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O mercado de leite vive um momento, com boa demanda, porém com o problema da não estiagem neste perí­odo, o que descaracteriza o iní­cio do inverno. O campo está cheio de pasto e o gado leiteiro feliz enquanto ainda tem o suplemento da ração… No entanto o produtor de lácteo está preocupado com o preço de seu produto caindo.

E o que deve estar ocupando a mente do produtor é a crescente importação de leite em pó, queijos e manteiga pelo Brasil, pois se as compras continuarem crescendo, na próxima futura safra no centro oeste e na região sudeste, nos próximos meses, os preços ao produtor tenderá cair, além da situação atual.

Aí­, como dizem alguns produtores: se o preço piora, o pecuarista deixa de dar ração, e o gado fica só no pasto, e a produção de leite cai. Por isso, o governo federal deve agir para evitar o prejuí­zo, aos produtores, com os excessos de importação do leite: a importação do leite tem de ser equilibrada para não prejudicar a produção interna.

O Ministério da Agricultura mostrou que as importações brasileiras de produtos lácteos nos primeiros quatro meses deste ano foram equilibradas com relação ao ano passado neste perí­odo. Enquanto as importações cresceram 27,5%, alcançando US$ 230,4 milhões, as nossas exportações cresceram apenas 10%, com a receita baseada em 18,6% correspondendo a US$ 40 milhões.

O déficit da balança de lácteos de janeiro a abril deste ano já somou US$ 190,3 bilhões, valor 30% acima do observado no mesmo perí­odo do ano passado. Em razão disso, se exige medidas drásticas no controle da importação de lácteo, principalmente da Argentina, maior exportador para o Brasil. E é a mesma Argentina quem proí­be a importação de calçados, veí­culos e outros produtos industrializados brasileiros descumprindo acordo entre o Brasil e aquele paí­s.

A Argentina age ardilosamente: ela tem um acordo com o Brasil firmado em novembro de 2011 onde deveria limitar as exportações para este paí­s. Então o que acontece: no primeiro quadrimestre deste ano as vendas argentinas de leite em pó para o mercado brasileiro ficaram dentro da média mensal de 3,6 mil toneladas acertadas pelo setor privado dos dois paí­ses, graças í  redução de 20,3% no volume exportado.

Entretanto, “los hermanos” mais que triplicaram as exportações de queijo e dobraram as vendas de manteiga para o Brasil, o que manteve o volume total de lácteo praticamente inalterado em relação aos primeiros quatro meses do ano passado (daí­ a alta de 0,79% para 31,2 mil toneladas). í‰ nesse ponto que o governo federal tem de agir com rigor, para estancar a sangria na nossa economia.

Quanto ao governo do Estado está agindo corretamente através de sua Secretaria de Pecuária colocando-se objetivamente junto ao produtor de lácteo, através do programa Leite Forte, principalmente quando, nessa primeira etapa, 1.500 leiteiros, em todo o Estado, serão atendidos com assistíªncia técnica e gerencial.

Visa o governo estadual, com essa atitude, a duplicação da produção e produtividade de leite dos pequenos produtores. Realmente Mato Grosso do Sul precisa expor-se na vitrine como respeitável produtor de lei e derivados. Objetiva-se a profissionalização desse importante setor.

“Nossa meta é dobrar de 1,2 milhões de litros/dia para dois milhões de litros/dia a nossa produção diária de leite até 2014, fazendo com que Mato Grosso do Sul comece a aparecer no mapa brasileiro de produtores de leite”, disse a secretária estadual de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Corríªa da Costa Dias. A produção e qualidade serão aumentadas no total de até 240 mil/litros/dia, em 17 municí­pios ao final de tríªs anos, com a condição de aumentar a renda do produtor, inicialmente na região central do Estado.

í‰ benéfico o programa do Leite Forte, na media em que devemos lembrar: Mato Grosso do Sul há dez anos já produziu um bilhão de litros de leite/ano, segundo o presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) “e hoje a produção é de cerca 500 mil litros/ano”. Para a recuperação nesse setor o Estado age bem.

Tais providíªncias agregarão mais incentivos ao produtor rural junto dos treinamentos para a qualidade do leite que já estão programados no Leite Forte. Com isso os fornecedores aumentarão os lucros através das indústrias beneficiadoras, com melhor qualidade. A “briga” contra o excesso na importação do leite da Argentina, porém, tem que ser iniciada pelos parlamentares federais para obrigar medida acautelatória e restritiva do governo federal.

Diante dessa união de interesses positivos para a comunidade sul-mato-grossense, entre o poder polí­tico estadual e os pequenos produtores de leite, é que lhes dou bom dia, o meu bom dia pra vocíªs.

Fonte: Campo Grande News

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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