Cada embrião é vendido, em média, por R$ 700, mas pode valer até R$ 7 mil.
Nos Campos Gerais já tem produtor ganhando mercado nacional.
Pecuaristas da região dos Campos Gerais do Paraná têm superado a crise econômica investindo em um setor em alta: a venda de embriões e melhoramento genético. Em média, cada embrião é vendido por R$ 700, mas há casos em que podem chegar a R$ 7 mil.
Ronald Rabbers já concentra 40% do rendimento na venda de genética. Ele tem uma fazenda na colônia Castrolanda, em Ponta Grossa, onde mantém 300 vacas em lactação da raça holandesa. São 11 mil litros de leite por dia, 38 litros por animal. Rencimento que ajudou a impulsionar a venda de embriões. «Nossa principal atividade ainda é produzir leite. Mas agregando a qualidade genética com esse volume de leite produzido, temos animais diferenciados», explica o pecuarista.
Duas vezes por semana, uma empresa especializada faz a coleta dos óvulos, leva o material para fazer a fecundação e depois comercializa. Vendendo para os estados do sul e também para Alagoas, Bahia e Minas Gerais.
Segundo o especialista em genética, Nelson Eduardo Ziehlsdorff, o mercado de melhoramento genético tem supreendido não só no Paraná, como no Brasil todo. «Temos acompanhado o crescimento na inseminação artificial. Falando de agronegócio, tecnologia e genético estão abrindo lucrativos caminhos e a demanda existe», diz.
http://g1.globo.com/pr/parana/caminhos-do-campo/noticia/2015/11/pecuaristas-do-parana-investem-no-mercado-de-embrioes-de-gado-leiteiro.html
