#Paí­ses exportadores ampliam oferta de leite

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A produção de leite nos principais paí­ses exportadores (União Europeia, Estados Unidos, Nova Zelí¢ndia, Austrália, Argentina e Brasil) cresceu 3,3% entre fevereiro e abril de 2012, em comparação a igual perí­odo do ano passado, aponta estimativa realizada pelo Rabobank. «O aumento não deixa de ser significativo, levando-se em conta a crise econí´mica global, que retrai o consumo de diversas maneiras», avalia Guilherme Melo, analista econí´mico do Rabobank do Brasil.

Segundo o estudo, a liderança é ocupada pela Nova Zelí¢ndia, que registrou crescimento de 12% durante os tríªs meses avaliados e atingiu 549 milhões de litros. As condições ideais de clima favoreceram o aumento da produção leiteira ao garantir a boa formação de pastagens para a alimentação do rebanho.

No entanto, o resultado não teve influíªncia sobre as exportações, que caí­ram 7% em volume. Somente em abril, as vendas despencaram 13% em comparação a 2011. O descompasso entre produção e comercialização fez com que a Nova Zelí¢ndia aumentasse seus estoques de lácteos. «Houve uma queda significativa de embarques para a China», informa Melo.

A Argentina ficou em segundo lugar no ranking. Sua produção cresceu 7% no perí­odo, a 205 milhões de litros. Os pecuaristas do paí­s vizinho se beneficiaram dos descontos nos preços do milho – resultado das restrições í  exportação impostas pelo governo -, que ajudaram a sustentar a relação entre a produção de leite e os custos de alimentação animal.

O mercado interno argentino tem absorvido a maior parte desta produção, mas existem evidíªncias de acúmulo de estoques pelas indústrias. Para o segundo semestre, o Rabobank prevíª ainda um aumento de 5% na produção e estima que parte dela seja voltada para a exportação.

A Austrália, que ocupa a terceira posição do ranking, registrou crescimento de 4,8% na produção de leite (113 milhões de litros) entre fevereiro e abril. Assim como na Nova Zelí¢ndia, suas exportações tíªm diminuí­do – só em abril, cederam 3,6% em relação ao mesmo perí­odo de 2011. Para o segundo semestre, o banco acredita em um crescimento de 3% na produção, com um pequeno incremento nas exportações.

Nos Estados Unidos, a produção cresceu 3,2% no perí­odo de fevereiro a abril, para 1,1 bilhão de litros. Porém, o produtor teve de arcar com o aumento nos preços dos grãos, que pressionou os custos da alimentação do rebanho. As exportações aumentaram 9% até abril – com perspectivas de estabilização no próximo semestre – e as importações diminuí­ram 12%.

Na União Europeia, a produção leiteira foi 2,1% maior (1,12 bilhão de litros) e as exportações, 9% superiores. Contudo, os preços pagos aos produtores chegam a ser 16% menores do que no mesmo perí­odo 2011. Além disso, os pecuaristas tiveram de lidar com o clima frio e primavera chuvosa, prejudiciais ao crescimento das pastagens.

Por último, o Brasil elevou sua produção em 3,3% entre fevereiro e abril (a 108 milhões de litros), apesar da estiagem que atingiu importantes Estados produtores, como o Rio Grande do Sul. Durante os tríªs meses apontados pelo relatório, houve aumento de 2% no preço pago ao produtor, que chegou a R$ 0,85 na média nacional.

No entanto, as importações de leite em pó, especialmente do Uruguai, continuam a desestabilizar o mercado nacional, segundo indústrias e produtores. No perí­odo, os desembarques do paí­s vizinho cresceram 7%. Para Guilherme Melo, analista do Rabobank no Brasil, as reclamações dos produtores nacionais, sobretudo em relação aos preços, coincidem com a dos criadores nos outros paí­ses. «í‰ uma queixa decorrente de uma situação comum, de contratempos climáticos e de estoques altos das indústrias», avalia o analista.

Conforme análise do Rabobank, a demanda nestas regiões exportadoras não será capaz de absorver o leite adicional existente no mercado. Segundo o relatório, a francesa Danone já anunciou que reduzirá sua meta de lucros para este ano devido ao menor consumo de produtos lácteos na Espanha e outros m

A produção de leite nos principais paí­ses exportadores (União Europeia, Estados Unidos, Nova Zelí¢ndia, Austrália, Argentina e Brasil) cresceu 3,3% entre fevereiro e abril de 2012, em comparação a igual perí­odo do ano passado, aponta estimativa realizada pelo Rabobank. «O aumento não deixa de ser significativo, levando-se em conta a crise econí´mica global, que retrai o consumo de diversas maneiras», avalia Guilherme Melo, analista econí´mico do Rabobank do Brasil.

Segundo o estudo, a liderança é ocupada pela Nova Zelí¢ndia, que registrou crescimento de 12% durante os tríªs meses avaliados e atingiu 549 milhões de litros. As condições ideais de clima favoreceram o aumento da produção leiteira ao garantir a boa formação de pastagens para a alimentação do rebanho.

No entanto, o resultado não teve influíªncia sobre as exportações, que caí­ram 7% em volume. Somente em abril, as vendas despencaram 13% em comparação a 2011. O descompasso entre produção e comercialização fez com que a Nova Zelí¢ndia aumentasse seus estoques de lácteos. «Houve uma queda significativa de embarques para a China», informa Melo.

A Argentina ficou em segundo lugar no ranking. Sua produção cresceu 7% no perí­odo, a 205 milhões de litros. Os pecuaristas do paí­s vizinho se beneficiaram dos descontos nos preços do milho – resultado das restrições í  exportação impostas pelo governo -, que ajudaram a sustentar a relação entre a produção de leite e os custos de alimentação animal.

O mercado interno argentino tem absorvido a maior parte desta produção, mas existem evidíªncias de acúmulo de estoques pelas indústrias. Para o segundo semestre, o Rabobank prevíª ainda um aumento de 5% na produção e estima que parte dela seja voltada para a exportação.

A Austrália, que ocupa a terceira posição do ranking, registrou crescimento de 4,8% na produção de leite (113 milhões de litros) entre fevereiro e abril. Assim como na Nova Zelí¢ndia, suas exportações tíªm diminuí­do – só em abril, cederam 3,6% em relação ao mesmo perí­odo de 2011. Para o segundo semestre, o banco acredita em um crescimento de 3% na produção, com um pequeno incremento nas exportações.

Nos Estados Unidos, a produção cresceu 3,2% no perí­odo de fevereiro a abril, para 1,1 bilhão de litros. Porém, o produtor teve de arcar com o aumento nos preços dos grãos, que pressionou os custos da alimentação do rebanho. As exportações aumentaram 9% até abril – com perspectivas de estabilização no próximo semestre – e as importações diminuí­ram 12%.

Na União Europeia, a produção leiteira foi 2,1% maior (1,12 bilhão de litros) e as exportações, 9% superiores. Contudo, os preços pagos aos produtores chegam a ser 16% menores do que no mesmo perí­odo 2011. Além disso, os pecuaristas tiveram de lidar com o clima frio e primavera chuvosa, prejudiciais ao crescimento das pastagens.

Por último, o Brasil elevou sua produção em 3,3% entre fevereiro e abril (a 108 milhões de litros), apesar da estiagem que atingiu importantes Estados produtores, como o Rio Grande do Sul. Durante os tríªs meses apontados pelo relatório, houve aumento de 2% no preço pago ao produtor, que chegou a R$ 0,85 na média nacional.

No entanto, as importações de leite em pó, especialmente do Uruguai, continuam a desestabilizar o mercado nacional, segundo indústrias e produtores. No perí­odo, os desembarques do paí­s vizinho cresceram 7%. Para Guilherme Melo, analista do Rabobank no Brasil, as reclamações dos produtores nacionais, sobretudo em relação aos preços, coincidem com a dos criadores nos outros paí­ses. «í‰ uma queixa decorrente de uma situação comum, de contratempos climáticos e de estoques altos das indústrias», avalia o analista.

Conforme análise do Rabobank, a demanda nestas regiões exportadoras não será capaz de absorver o leite adicional existente no mercado. Segundo o relatório, a francesa Danone já anunciou que reduzirá sua meta de lucros para este ano devido ao menor consumo de produtos lácteos na Espanha e outros mercados no sul da Europa.

Fonte: Valor Econí´mico

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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