Nova Zelândia firma acordo com FAEG para impulsionar produção de #leite em Goiás

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Referência mundial em produção de leite, a Nova Zelândia escolheu Goiás para selar um acordo de trabalho visando um aumento de produtividade local. Dessa forma, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e a Embaixada da Nova Zelândia no Brasil assinaram, nesta semana, a doação de um fundo de fomento da produção agropecuária de países em desenvolvimento. No total, R$ 65.700 serão repassados aos produtores por meio de 219 quadros de controle de reprodução.

 

 

 

O evento foi realizado na sede da FAEG, no setor Sul, em Goiânia. Na ocasião, o embaixador interino Andrew Gillespie e o presidente da Federação Leonardo Ribeiro assinaram o documento. Além disso, o produtor rural Geraldo Borges, um dos integrantes da metodologia Balde Cheio também foi homenageado. Após o evento, ele apresentou sua propriedade e os ganhos alcançados por meio do trabalho aos representantes neozelandeses.

 

Segundo Leonardo Ribeiro a assinatura do convênio representa uma oportunidade de aprendizado. «A Nova Zelândia tem números que saltam aos olhos no que tange a produção de leite. Precisamos aproveitar isso já que a nossa realidade é muito boa. Hoje nós somos o quinto maior produtor de leite do Brasil, com aproximadamente 3,5 bilhões de litros produzidos ao ano».

 

Para os produtores, o Quadro reprodutivo é importante porque, por meio dele é possível realizar um manejo reprodutivo. Informações como: data de inseminação, parto, período de lactação, entre outros.

 

“Estamos muito satisfeitos em saber que nossos produtores terão ainda mais chance de aumentar a produtividade e os ganhos. Com uma demanda crescente de alimentos, nosso país também ganha. Que esta seja mais uma das muitas parcerias que virão”, pontuou Leonardo Ribeiro.

 

“Nós consideramos o Balde Cheio como uma maneira rápida, concreta e de baixo custo de se aumentar a produtividade de pequenos produtores rurais goianos. Estamos muito felizes de poder contribuir para o fortalecimento desse programa, por meio da aquisição de 219 Quadros de Controle de Reprodução. Espero que os Quadros possam contribuir ainda mais com o gerenciamento das pequenas propriedades leiteiras participantes do programa”, afirmou o embaixador interino Andrew Gillespie.

 

Balde Cheio

 

Desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás) e pela Faeg desde 2010, o Balde Cheio leva conhecimento técnico aos produtores. Dessa forma, muitas vezes é possível aumentar os ganhos reduzindo despesas e até mesmo rebanho. Atualmente, Goiás conta com 670 propriedades rurais assistidas, dentre estas, 52 são unidades demonstrativas, acompanhadas por 53 técnicos (engenheiros agrônomos, veterinários, zootecnistas).

 

Leonardo Ribeiro destaca o diferencial da metodologia Balde Cheio: a atenção com o produtor. «O foco é na propriedade agrícola, na produção e no produtor de leite, que geralmente tem sua família envolvida no processo de gestão da fazenda. Com isso, valorizamos esse produtor e levamos à ele mais conhecimento e autonomia. A nossa vontade é que ele consiga se manter dentro da atividade».

 

Doação de sêmem

 

Para encerrar o dia com chave de ouro, a empresa neozelandesa LIC/NZ Brasil também fez a doação aos produtores goianos R$ 9 mil em sêmem de três raças oriundas do país: Jersey, Frisson e Kiwicross. O diferencial das mesmas é a alta produtividade comparada às raças mais comuns no país. A Kiwicross, em especial, é híbrida de Jersey e Frisson e foi desenvolvida na Nova Zelândia.

 

Liderança em produção

 

Com alta produtividade, a Nova Zelândia tem 4,5 milhões de habitantes e 4,2 milhões de vacas leiteiras. Com isso, consegue produzir 17 bilhões de litros de leite por ano e exporta 95% desta produção, sendo que produz 2% do consumo mundial. O país investe permanentemente em pesquisas que vão desde a criação de cultivares de pastagem até o melhoramento genético. Além disso, é exemplo de modelo de boas práticas nas propriedades. Por lá, tudo é auditado com integração entre produtor, indústria e governo.

 

O Brasil produz 35 bilhões de litros de leite por ano, mas, para alcançar estes resultados possui 23 milhões de vacas leiteiras. Isso significa dizer que, caso tivesse a mesma produtividade dos neozelandeses, conseguiria produzir 93 bilhões de litros de leite por ano. Por aqui, a produção é de 5% do total consumido no mundo, mas apenas 1% da produção é exportada.

 

Assessoria de Comunicação do Sistema FAEG
www.sistemafaeg.com.br

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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