MT quer dobrar produção de leite em cinco anos

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A produção de leite em Mato Grosso deve dobrar nos próximos cinco anos. A expectativa é de Alessandro Casado, presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso, com base no primeiro Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Leite, divulgado nesta quinta-feira, 19, pela Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso (Famato).
“Temos uma perspectiva muito boa de crescimento. Vimos no diagnóstico que o produtor está carente de assistíªncia técnica e de conhecimento e com ações pontuais podemos alcançar este objetivo”, afirma o dirigente. Em 2011, as indústrias operaram com 11% de capacidade ociosa e as cooperativas com 25%, informa Casado.
De acordo com o dirigente, a produção no Estado está crescendo para além das tradicionais bacias leiteiras das regiões de Quatro Marcos, Terra Nova do Norte e Rondonópolis e começa a se destacar em Vila Rica e Barra dos Garças. “ Acredito que o produtor procura novas fintes de renda, pois estamos com, problemas com o gado de corte em razão da concentração dos frigorí­ficos, o que levou os criadores a diversificar”, avalia.
O estudo realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Aplicada (Imea) revela que o Estado ocupa a 10º colocação entre os principais produtores de leite do Paí­s e responde por 2,3% da produção nacional. A pesquisa considera dados de 2010, quando o Estado produziu 707,1 milhões de litros de leite.
O Estado conta com 20,9 mil propriedades de pecuária leiteira que produzem, em média, 92,6 litros de leite/dia. A maior parte dos produtores, 51%, produz até 50 litros/dia. No entanto, a maior parte da quantidade, 28%, é abastecida por aqueles que obtém entre 100 litros/dia a 200 litros/dia.

Tecnologia e manejo – O estudo revela que 82% dos produtores utiliza a ordenha manual enquanto 18% a mecí¢nica. Também há caríªncia de assistíªncia técnica no Estado, uma vez que 83% dos produtores entrevistados não receberam suporte em 2011.

Para solucionar as demandas identificadas no diagnóstico, será realizada reunião entre representantes da cadeia produtiva e do governo para traçar um plano de ação. “Acredito que a partir deste estudo haverá uma evolução grande para alavancar a produção”, avalia o dirigente.
A pesquisa ouviu 380 produtores, 23 indústrias e 10 cooperativas dos 11 municí­pios com a maior produção de leite do Estado. O trabalho foi coordenado pelo Imea e a SGT Consultoria, com a liderança de Sebastião Teixeira Gomes.
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Fonte: Portal DBO

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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