#Importadores árabes de alimentos buscam negócios no Brasil

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A vinda de importadores árabes de alimentos ao Brasil, de 09 a 11 de julho, promovida pela Cí¢mara de Comércio írabe Brasileira e pela Agíªncia Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), tem por objetivo diversificar a pauta de exportações do setor alimentí­cio. Mais de 65 empresas brasileiras estão inscritas na rodada de negócios que vai ocorrer na próxima semana.

“Estamos abrindo a visão dos árabes para novos tipos de produtos, como frutas tropicais, soja, milho, sucos naturais e produtos enlatados, entre outros. Além de manter a relação e os contatos com os exportadores de produtos tradicionais como café, açúcar, carnes e seus derivados”, destaca Tamer Mansour, executivo de Relações Governamentais da Cí¢mara írabe. “Esperamos a concretização de negócios. Convidamos várias empresas com produtos novos, não concentramos em carne bovina e frango (produtos mais exportados pelo Brasil í  região, além do açúcar)”, diz.

A lista de importadores inclui as companhias Al-Yasra Food Co., International Center Group for Foodstuff, S.H.E. e The Sultan Center, do Kuwait; Babasons, do Bahrein; Barakat International Co., T. Choithram & Sons, EMKE, Federal Foods e Spinneys, dos Emirados írabes Unidos; e IEG, da Jordí¢nia.

A agenda dos árabes no Brasil começa no dia 09, com visitas técnicas ao Grupo Marfrig, Pão de Açucar, Cibal Halal, União Brasileira de Avicultura (Ubabef) e Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). “Cada entidade vai fazer uma apresentação sobre o seu setor. O Marfrig entrou na lista por ser o segundo maior grupo de carnes do mundo e, no Pão de Açúcar, esperamos gerar negócios entre eles e os árabes”, explica Mansour. Nos dias 10 e 11, acontecem as rodadas de negócios, na sede da Cí¢mara írabe, em São Paulo.

A Germani Alimentos, com sede em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, ainda não exporta para o mercado árabe. No entanto, a intenção de vender para aquela região fez com que a empresa adaptasse as embalagens de cerca de 30 produtos ao idioma árabe. “Sabemos que é um pré-requisito. Vamos levar as embalagens para mostrar na rodada”, conta Patrí­cia Gueths, supervisora de Comércio Exterior.

Entre os produtos de sua empresa, Gueths aposta que os que mais devem interessar aos árabes são os biscoitos salgados, doces e recheados, além de massas, como espaguete e parafuso. “Os árabes são importadores de outros produtos do Brasil e acreditamos que temos potencial para entrar nesse mercado”, ressalta. Atualmente, a empresa exporta 170 toneladas mensais de alimentos para Uruguai, Paraguai, Angola e Libéria.

A Alimentos Zaeli, de Umuarama, Paraná, é outra empresa que vem í s rodadas buscando entrar no mercado árabe. Hoje, ela exporta seus produtos para Nigéria Paraguai, ífrica do Sul, Colí´mbia, Chile, Uruguai e Argentina.

“Vamos tentar abrir mercado nos paí­ses árabes. Vimos a relação dos produtos que eles estão procurando e achamos que encaixa com os nossos produtos”, afirma Bárbara Zago, assistente da presidíªncia. Na linha de produção da Zaeli estão mais de 300 produtos, como arroz, feijão, farináceos, condimentos, temperos, conservas, linhas de pipocas, alimentos naturais, entre outros. “O arroz é um produto que já exportamos para a ífrica. Creio que seja o principal produto para exportar aos árabes”, diz. Anualmente, a empresa produz 180 mil toneladas de alimentos, dos quais 20% vão para as exportações.

Entre as empresas brasileiras estão nomes como Minerva (carnes), Nestlé, Bauducco (biscoitos), Laticí­nios Catupiry, Camil (arroz), JBS (carnes) e outras.

Fonte: www.anba.com.br

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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