Ismeer Shalaldeh, gerente de produção do grupo Barakat International, de Dubai, visita a feira Minas Láctea e avalia laticínios nacionais como opção aos europeus.
Juiz de Fora – Os produtos lácteos brasileiros podem ser uma alternativa aos laticínios importados da Europa pelos países do Oriente Médio, avalia Ismeer Shalaldeh, gerente de produção do grupo Barakat Internacional, importador e distribuidor de alimentos dos Emirados írabes Unidos. Ele participa da feira Minas Láctea, que ocorre em Juiz de Fora, Minas Gerais, esta semana.
“Os produtos lácteos brasileiros não são muito conhecidos no Oriente Médio. Estamos acostumados í carne e ao frango, mas agora estamos olhando para estes produtos para competir com os laticínios que compramos da Europa nos países árabesâ€, explicou Shalaldeh.
O executivo está no evento para conhecer o setor de lácteos do Brasil e conversar com produtores locais em uma ação do Projeto Setorial de Promoção de Exportação de Produtos Lácteos (PS-Lácteos), realizado em parceria pela Agíªncia Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Ele considera importante que o Brasil, como quarto maior produtor mundial de leite, seja conhecido no mercado árabe por seus laticínios. “Queremos ver os produtos de vocíªs lá. Nós confiamos nos produtos brasileiros. Sabemos que antes de exportar quaisquer produtos, o governo brasileiro tem regras muito estritas para permitir que estes sejam vendidos ao exterior. Estamos seguros que os produtos são muito higiíªnicos e seguro para o nosso consumoâ€, apontou.
Shalaldeh conta que sua empresa é uma tradicional compradora de vegetais, carne bovina e carne de frango, e que está iniciando a importação e distribuição de laticínios paralelamente í s linhas que já trabalha. Segundo ele, os produtos lácteos produzidos pelo Brasil que teriam mais espaço no mercado árabe são os queijos, leite condensado, leite em pó, iogurte e iogurte congelado (frozen yogurt).
Atualmente, a empresa importa laticínios de países como Dinamarca, Holanda e França. “Importamos também algo da índia e da China, que não tíªm qualidade para competir com o Brasilâ€, avaliou.
http://www.anba.com.br/noticia/21144684/agronegocio/importador-ve-produto-brasileiro-como-boa-alternativa/