IEA: leite longa vida tem alta de 29% no ano

Os preços de alimentos seguiram diferentes direções no mês de setembro em São Paulo, informou nesta quarta-feira, 24, em nota o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta),
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Os preços de alimentos seguiram diferentes direções no mês de setembro em São Paulo, informou nesta quarta-feira, 24, em nota o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Carnes bovina, suína e de frango subiram de preço no mês passado; já a cebola e o alho apresentaram as maiores quedas. O leite longa vida, por sua vez, embora tenha caído em setembro ante agosto, acumula a maior alta dos últimos 12 meses. Em setembro, o recuo foi de 7,82% para este produto, com alta, porém, de 29,39% ante setembro de 2017.
O IEA-Apta acompanha 23 produtos de maior importância no sistema de comercialização no Estado. Deste total, 14 itens caíram de preço – além do leite e derivados, café, ovos e farinha de trigo. Entre os 9 produtos que ficaram mais caros estão carnes bovina, suína e de frango e o feijão carioquinha.
“Em setembro, as cotações das carnes bovina (dianteiro com osso, traseiro com osso e ponta de agulha), suína (meia carcaça) e de frango (resfriado) variaram positivamente em relação ao mês anterior. Esse mesmo comportamento é verificado nos preços ao produtor e varejo”, afirmam os pesquisadores do IEA Vagner Azarias Martins e José Alberto Angelo.

Dois produtos vêm chamando a atenção: cebola e alho. Após um período de significativa alta de preços entre abril e maio de 2018, a cebola vem apresentando quedas significativas nos últimos meses em função da entrada do produto de São Paulo e do Nordeste.
Considerando-se o período de agosto de 2016 a setembro de 2018, verifica-se que os preços médios de alho estão caindo a uma taxa de 2,3% ao mês. “Embora essa situação aparente ser benéfica ao consumidor, ela é preocupante para o produtor”, explicam os pesquisadores. Observando a entrada de alho na Ceagesp nos anos de 2016, 2017 e até julho de 2018, é possível perceber que, em 2016, o alho nacional correspondia a 28% do total, em 2017 a 26% e até julho desse ano o porcentual é de 20%. Enquanto a entrada do produto chinês superou o nacional em 2016 e 2017, aproximando-se de 5 milhões de quilos/ano, fato que pode se repetir até o fim de 2018.

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas