De Mato Grosso para todo Brasil

No dia em que comemora 17 anos de criação (29 de junho), o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) inaugura sua sede própria, localizada no edifício Famato. Essa é mais uma conquista de quase duas décadas de história.
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Criado em 1998 pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), o Imea é uma entidade privada de pesquisa, sem fins lucrativos, que ao longo desses anos passou por mudanças e hoje é referência de estudos e projetos socioeconômicos e ambientais com informações sobre Mato Grosso para todo o país.

“Para nós é uma grande satisfação ver um Instituto, como o Imea, crescer e se tornar referência em dados e pesquisa em Mato Grosso e até para o Brasil. Com certeza os maiores beneficiários são o produtor rural e a sociedade, pois é por meio do Imea que eles têm conhecimento dos números e do desenvolvimento do agronegócio do Estado”, afirma o presidente do Imea, da Famato e do Senar/MT, Rui Prado.

Uma das principais conquistas do Instituto aconteceu em 2008, quando ele passou por uma reestruturação e começou a ser mantido por outras entidades, além da Famato, como a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MT). “Com essa parceria conseguimos ampliar a equipe, e, consequentemente, aumentar as pesquisas e levantamento de dados”, diz o superintendente, Otávio Celidonio.

Atualmente, o Instituto conta com quase 30 colaboradores que produzem estudos sobre as principais cadeias produtivas de Mato Grosso. Desse total, 20 trabalham diariamente na coleta de dados de preços e indicadores da agropecuária que são disponibilizados no site. “Além disso, temos os boletins semanais que trazem as análises de mercado da soja, do milho, do algodão e da bovinocultura de corte. O Imea também divulga mensalmente um relatório de conjuntura econômica e outro sobre o leite. Dessa forma, passamos a ter um papel mais efetivo no auxílio à tomada de decisão do produtor”, acrescenta Celidonio.

SEGMENTADO – Além do trabalho de rotina, o Instituto faz estudos e projetos que são solicitados pelas entidades mantenedoras com o objetivo de fomentar as atividades econômicas representadas por cada segmento do agronegócio. “São informações fundamentais que estimulam a vinda de novos investidores ao Estado e contribuem para sugerirmos melhorias nas políticas públicas. O Imea realiza uma série de estudos sobre logística e para melhorar as condições de financiamento da agricultura, por exemplo”, informa o presidente Rui Prado.

Na lista de estudos publicados pelo Imea estão os diagnósticos da bovinocultura de corte, do leite, de florestas plantadas e da piscicultura, que são os mais recentes. Essas cadeias produtivas foram mapeadas e os dados compilados em publicações destinadas aos produtores, sindicatos rurais, formadores de opinião, pesquisadores, estudantes e investidores.

Outro projeto que merece destaque nesses 17 anos é o “Agro MT 2022 Outlook”. Publicado em 2012, o estudo faz projeções do agronegócio mato-grossense para o ano de 2022.

Desde o ano passado o Imea realiza pesquisas de viés econômico nas Unidades de Referência Tecnológica da Embrapa, as chamadas URTE’s, localizadas em oito propriedades rurais do Estado e no sítio tecnológico da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop (503 quilômetros ao norte de Cuiabá). “A parceria entre o Instituto e a Embrapa nos permite olhar também para o que existe de melhor em práticas, em rentabilidade para a agricultura, pecuária e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Com isso, trazemos para os produtores parâmetros do que existe de melhor, para que eles possam olhar e ter um rumo, uma direção mais certa para melhoria da produtividade e do uso da tecnologia”.

FUTURO – O Imea pretende se fortalecer no campo de previsões de informações. Para isso, no mês de julho, começará uma parceria com o departamento de estatística da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Além disso, há projetos em andamento na área de geoprocessamento para levantamento de dados da produção agropecuária, via imagem de satélite. “Também temos planos para o desenvolvimento de pesquisas em outras cadeias produtivas como leite, aves, suínos, peixes e arroz. São atividades importantes para o Estado e que se destacam, pois possuem muitos produtores envolvidos e demandam pesquisas”, anuncia o superintendente.

http://www.cenariomt.com.br/noticia/455802/de-mato-grosso-para-todo-brasil.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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