#Cooperativa Batavo apresenta projeto para instalar filial no Tocantins

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O projeto de instalação foi apresentado em Palmas, na manhã desta quinta-feira, dia 17, ao secretário executivo da Agricultura e Pecuária (Seagro), Ruiter Padua, em seu gabinete

 

A Cooperativa Batavo Agroindustrial, com sede no Paraná, região Sul do País, deve montar uma filial no Tocantins. O projeto de instalação foi apresentado em Palmas, na manhã desta quinta-feira, dia 17, ao secretário executivo da Agricultura e Pecuária (Seagro), Ruiter Padua, em seu gabinete. A intenção dos empresários é trabalhar no cultivo de soja, milho, feijão e produção de sementes, podendo expandir para atividades como suinocultura, avicultura e produção de leite.

 

O diretor vice-presidente da cooperativa, Gaspar João de Geus, explicou que o interesse pelo Tocantins surgiu a partir do crescimento econômico que o Estado tem obtido nos últimos anos, aliado às condições climáticas e de logística. “No Paraná, vemos que não há mais espaço para o crescimento que queremos, enquanto o Tocantins desponta. Achamos que é o momento de vir para cá”, declarou.

 

Os investimentos iniciais previstos são na ordem de R$ 35 milhões, explicou o gerente de Novos Negócios da Batavo, Mário Dykstra. Segundo ele, ao final da instalação da filial, o valor pode chegar a R$ 150 milhões investidos. A previsão da cooperativa é que, após instalada, gere 80 empregos diretos e mais de uma centena de vagas indiretas. “A intenção é trazer cooperados do Sul, mas também fazer parcerias com cooperativas já existentes na região”, disse.

 

Padua falou sobre as potencialidades do Estado e o interesse do Governo em receber novos investidores, enquanto o diretor de Planejamento e Empreendimentos Estratégicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, André Pugliesi, comentou sobre os incentivos fiscais que o Governo oferece e a contrapartida que o Estado poderia dar para receber a cooperativa.

 

 

História

 

A Cooperativa Batavo Agroindustrial tem mais de cem anos de história. Conforme consta em seu site, em 1911, as primeiras famílias holandesas se estabeleceram na região dos Campos Gerais. Elas vieram à procura de trabalho e se engajaram no plano de colonização estabelecido pela Brazil Railway Company, que vendia terrenos a colonizadores, com um prazo de dez anos para pagar. O contrato de trabalho incluía uma casa de morada, dois bois, um arado, seis vacas leiteiras, sementes e adubo. Coube a esses pioneiros, em 1925, uma das primeiras iniciativas de criar uma cooperativa de produção no Brasil, originando a Sociedade Cooperativa Hollandesa de Laticínios. Três anos depois foi criada a Batavo.

 

A partir de 1943, com a chegada de novos imigrantes, o quadro social da cooperativa se expandiu e iniciou-se o processo de diversificação da produção pecuária e a introdução da cultura mecanizada. Em 1951, o setor de laticínios transformou-se na Cooperativa Central de Laticínios, hoje BRF – Brasil Foods S/A. Desde então, a Cooperativa Batavo focalizou apenas na produção agropecuária, buscando atender ao seu quadro social na comercialização, aquisição de insumos e assistência técnica, a fim de que o produtor pudesse centralizar sua atenção na produção.

 

Fonte: Josiane Mendes – Ascom/Seagro

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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