#Caprinocultura e ovinocultura tíªm boas perspectivas em Minas Gerais

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Está aumentando o interesse dos produtores mineiros em investir na criação de cabras e ovelhas, bem como criar indústrias para transformar os produtos originados desses animais. A movimentação nesses setores ficou mais intensa depois da homologação pelo governo de Minas, em outubro de 2011, da lei conhecida como Leite Legal.

A Lei nº 19.583/2011, que regulamenta a produção e comercialização de leite no setor, estabelece condições de higiene e sanidade para a produção artesanal do leite de cabra ou ovelha, além de seus derivados. Antes da regulamentação da atividade pelo Estado havia apenas a possibilidade da inscrição federal pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com a inspeção estadual, os criatórios de cabras e ovelhas podem oferecer seus produtos ao mercado formal de todos os municí­pios mineiros.

Por meio da lei do Leite Legal, ganhou impulso a implantação de pequenas indústrias para a transformação dos produtos da caprinocultura e da ovinocultura em Minas Gerais, diz Aurora Maria Guimarães Gouveia, coordenadora da Cí¢mara Técnica de Ovinocaprinocultura do Conselho Estadual de Polí­tica Agrí­cola (Cepa), criada pela Secretaria da Agricultura.

Ela informa que foram encaminhados ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) pedidos de registro de tríªs unidades. Duas se destinam a trabalhar com leite de ovelha em Itapecerica, na região Centro-Oeste, e Jabuticatubas, na região Central. A terceira, em Itabirito, também na região Central, é para o segmento de leite de cabra.

Além disso, o núcleo regional da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Estado de Minas Gerais (Caprileite Accomig) em Teófilo Otoni (Vale do Mucuri), está organizando dados em parceria com a Secretaria da Agricultura para a implantação de uma indústria comunitária familiar í  base de leite de cabra em Teófilo Otoni ou Poté, também naquela região.

As áreas indicadas para a implantação ou transformação de empresas que poderão absorver a produção de leite de cabra e ovelhas, bem como a carne dos animais, estão localizadas junto aos grandes polos de produção até agora voltados exclusivamente para a subsistíªncia dos agricultores. Neste caso, a coordenadora destaca o projeto de adequação de um frigorí­fico de Poté, que dentro de 12 meses deverá ter condições para o abate de cabritos e carneiros conforme a inspeção estadual.

O IMA, vinculado í  Secretaria, responde pelo desenvolvimento de ações para o cumprimento das normas da inspeção estadual, referentes í  manipulação e ao beneficiamento do leite, registro dos produtos, qualificação dos produtores e qualidade do leite, entre outras.

Os produtores que já se encontravam na atividade, mas não tinham produção suficiente para obter a inspeção federal, também estão buscando a regularização estadual. Além disso, segundo Aurora, o leite de cabra e de ovelha, bem como seus derivados, podem ser incluí­dos na cesta básica em creches, asilos e merenda escolar, como produtos da agricultura familiar.

Dados da Seapa mostram que Minas é grande produtor de ovinos, com cerca de 500 mil cabeças, sendo o maior volume para corte, mas os animais são enviados para o abate fora do Estado, porque as indústrias do Estado são insuficientes para o atendimento da demanda. O processamento do leite das cabras de Minas também é feito em grande escala fora do Estado, situação que pode mudar com os recursos criados pela nova legislação.

FONTE

Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
Jornalista responsável: Ivani Cunha

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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