#Atividade leiteira continua aquecida em SC e injeta renda no campo

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A produção de leite continua sendo uma das mais rentáveis atividades agropecuárias de Santa Catarina. Os valores de referíªncia dessa matéria-prima, calculados pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), aumentaram mais 4,4% para este míªs de junho, ampliando os ganhos dos produtores rurais.

O presidente do Conseleite e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), Nelton Rogério de Souza, enfatiza que, neste momento, a atividade leiteira é a principal, do agronegócio catarinense, a irrigar o campo com recursos financeiros: são cerca de 180 milhões de reais por míªs.

O dirigente realça a crescente expressão social e econí´mica da cadeia produtiva do leite. A indústria de leite tem capacidade instalada para processar 10 milhões de litros/dia, mas, os 80.000 produtores de leite geram 6 milhões de litros/dia. O preço ao produtor está ótimo, em torno de 1 real ao litro. A seca na Nova Zelí¢ndia e a redução da oferta fizeram a tonelada do leite em pó no mercado mundial saltar de 3.000 para 5.000 dólares/tonelada.

A evolução dos valores de referíªncia calculados pelo Conseleite expressa essa realidade do mercado. O preço de referíªncia do leite padrão que estava em R$ 0,8301 em maio, considerado o produto apanhado nas propriedades rurais e com Funrural incluso, foi projetado para R$ 0,8670 em junho.

Na segunda quinzena de julho o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de junho e a projeção para julho. Embora tenha esses valores como referíªncia negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços superiores, que variam de R$ 0,95 a R$ 1,00 o litro. As indústrias de processamento de leite estão pagando pela qualidade, o que representa até 15% a mais nos ganhos do pecuarista. Por isso, o produto acima do padrão tem maior valor de referíªncia, ou seja, de R$ 0,9971.

O presidente do Conseleite observa que, apesar das importações de leite do Uruguai e da Argentina, que inundam o mercado brasileiro, os preços praticados pelos laticí­nios na compra da matéria-prima continuam em elevação.

Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,2 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal í s famí­lias rurais e contribui para o controle do íªxodo rural. O oeste catarinense responde por 73% da produção.

A produção de leite continuará crescendo em Santa Catarina, prevíª Nelton, porque proporciona muitas vantagens aos produtores de médio e pequeno porte: garante renda mensal, permite bons volumes de produção em pequenas áreas, o risco da atividade é mí­nimo, os custos de produção estão caindo e a produtividade aumentando.

Em consequíªncia de intenso treinamento ofertado pelas agroindústrias e custeado pelas agíªncias de formação profissional – Senar, Sebrae e Sescoop – o produtor foi qualificado para a atividade leiteira tecnificada.

Agrolink com informações de assessoria

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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