Mesmo após a suspensão de doação da vacina contra a febre aftosa para os criadores que possuem até 10 animais, eles continuam fazendo a imunização dos rebanhos. A decisão do Governo do Estado, por meio da Agíªncia de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), foi motivada por uma recomendação do governo federal, ainda em 2011.
Com a medida, a Adeal consegue ter um melhor banco de dados cadastrais sobre criadores e quantidade de animais de cada criador. Essa foi uma das exigíªncias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), entre os itens que devem ser cumpridos, para que o Estado avance para a zona livre com vacinação – atualmente Alagoas, assim como outros seis Estados do Nordeste, está na zona de risco médio.
Segundo o agricultor familiar Cícero Leite da Silva, morador do assentamento Cajá dos Negros, em Batalha, ele e os demais criadores da região continuam fazendo a vacinação em todas as campanhas. «A vacina custa só um real cada dose, aí a gente consegue comprar e todo mundo faz a imunização dos animais», afirmou.
«A pecuária de leite é o segundo maior negócio do meio rural em Alagoas. Sabemos que o Estado é conhecido nacionalmente pela genética de referíªncia, tanto em gado de leite quanto de corte, por isso, temos que fazer a nossa parte para garantir a vacinação e a evolução para a zona livre. Para isso, temos a parceria dos produtores, dos agricultores familiares e o total apoio do governador Teotonio Vilela», enfatizou o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, José Marinho Júnior.
A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa foi lançada no dia 31 de maio, no Parque da Pecuária, em Maceió. O período de vacinação vai de 1º a 30 de junho e todos os criadores também devem fazer a declaração. O mínimo exigido pelo Mapa é que os Estados vacinem 80% de seus rebanhos, mas em Alagoas os índices sempre são acima de 95%.
Fonte: Governo de Alagoas