Uruguai: recuperação da Fonterra impactará positivamente o setor lácteo nos próximos meses

O preço internacional do leite em pó está em US$ 3.500 a tonelada, quando há quatro meses, estava em US$ 2.000, informou o gerente do Instituto Nacional do Leite (Inale), Gabriel Bagnato.
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O preço internacional do leite em pó está em US$ 3.500 a tonelada, quando há quatro meses, estava em US$ 2.000, informou o gerente do Instituto Nacional do Leite (Inale), Gabriel Bagnato. Manteiga e queijos também ajustaram preços para cima. Essa recuperação se observa desde julho e impactará de forma positiva nos próximos meses.

“Há uma recuperação dos preços internacionais dos produtos lácteos que se vem gerando desde julho-agosto de 2016”, disse ele em uma entrevista com a Secretaria de Comunicação Institucional. Para Bagnato, esta recuperação dos preços “gerará melhores vendas dentro da cadeia pela transmissão de preços industriais ao produtor, impactando positivamente nos próximos meses”.

“É uma luz no horizonte para a recuperação do setor uruguaio que, apesar da situação que transitava a nível mundial, nunca deixou de exportar. Temos vendido o produto em volumes acima do que fizemos em 2015, o que demonstra que não temos problemas de colocação. Esta recuperação nos colocará em outro cenário”. A baixa de preços foi gerada pelo excesso de oferta da União Europeia (UE), que fez com que, nos últimos dois anos, os preços fossem “bastante reprimidos”, somado à situação climática no país, com a atividade duplamente afetada.

“A indústria de lácteos começará a gerar acordos nesse nível de preços que ajudarão a fortalecer a situação à produção em 2017. A aposta, claramente, é no próximo ano, porque 2016 terminará com uma diminuição de 10% na captação pelas indústrias”. Ele disse que a adversidade climática registrada na Nova Zelândia na semana passada, um país muito influente no mercado, afetará a oferta e determinará que o Uruguai possa ter uma maior demanda.

Fonte: Portal Lechero, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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