#Exportações de lácteos dos EUA í  China deverão se manter fluidas

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Os regulamentadores da China e dos Estados Unidos resolveram uma disputa de quase tríªs anos sobre a certificação sanitária das exportações de lácteos dos EUA, garantindo a continuidade das vendas a esse mercado de rápido crescimento.
Os dois paí­ses víªm negociando um novo certificado desde que a China implantou várias mudanças em suas leis de segurança alimentar em 2010. Nos anos seguintes, a China manteve seus mercados abertos í s exportações dos Estados Unidos usando certificados lácteos expirados enquanto eram feitas negociações de um novo certificado.

«Devido í  complexidade e í  logí­stica da negociação, geralmente demora um bom tempo para se chegar a acordos nesses tipos de negociações. O novo certificado foi acordado no final de dezembro e está agora em uso», disse o porta-voz do Serviço de Comercialização Agrí­cola (AMS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Hakim Fobia. «A China tem sido um bom parceiro comercial para lácteos nos últimos anos». Ele acrescentou que esse novo certificado ajudará a aumentar o volume e o valor exportado pelos Estados Unidos.

«Apesar de nunca ter havido um fechamento do mercado, alguns compradores chineses hesitavam em comprar de fornecedores dos Estados Unidos enquanto o risco de fechamento do mercado durante as negociações era possí­vel».

As incertezas de que os compradores da China não seriam capazes de estender os atuais acordos a preços favoráveis era «o maior impacto» da questão da certificação, disse o porta-voz do Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC), Alan Levitt. Um exemplo disso é o queijo, produto que a indústria de food-service requer uma oferta consistente de um vendedor confiável, disse ele. «í€ medida que a indústria de food-service cresce na China, existe certamente uma demanda maior por queijos, mas eu acho que alguns compradores estavam um pouco receosos em comprar dos Estados Unidos até que tivéssemos trabalhado essa questão».

De acordo com o USDA, os Estados Unidos exportaram US$ 430 milhões em produtos lácteos í  China em 2012. Os principais produtos foram lactose (US$ 118 milhões), concentrado de proteí­na do soro de leite (US$ 108 milhões), soro de leite desidratado (US$ 66 milhões), leite em pó desnatado (US$ 42 milhões) e queijos (US$ 37 milhões).

Levitt disse que as exportações dos Estados Unidos aumentaram mesmo durante as negociações de certificação, porque a demanda chinesa está forte e suas ofertas domésticas não podem acompanhar o consumo. Além disso, muitos compradores estão buscando diversificar suas ofertas, para não ficarem dependentes de nenhuma região do mundo caso ocorra escassez. Entretanto, ele disse que a obtenção dessa certificação dá aos compradores mais confiança e deverá levar a um aumento nos volumes exportados nos próximos anos.

O volume de lácteos dos Estados Unidos exportados í  China vem aumentando firmemente. O valor dessas exportações caiu em 2009 devido aos preços fracos, mas aumentaram de forma geral, disse o professor de agricultura e economia aplicada da Universidade de Wisconsin-Madison, Ed Jesse. «í€ medida que a população chinesa aumenta a adoção de produtos lácteos em sua dieta, eles vão querer ainda mais. Não existem vantagens inerentes í s importações de lácteos dos Estados Unidos com relação í s importações de outros importantes fornecedores», como Nova Zelí¢ndia ou União Europeia (UE), disse Jesse. «Mas eu acredito que existe uma vantagem para a China em importar produtos lácteos ao invés de tentar se tornar autossuficiente».

A China foi o mercado número tríªs das exportações, em valor, de lácteos dos Estados Unidos em 2012 e a segunda maior medida em volume – 255.000 toneladas, quase 100.000 toneladas a mais que o Canadá e somente 150.000 toneladas a menos que o México. Jesse disse que a emissão do certificado pode não ter muito efeito, dizendo que a China comprará da fonte mais barata, que pode não ser os Estados Unidos. «Os Estados Unidos não são normalmente um fornecedor de baixo custo. Existe a questão das previsões de produção de leite nos Estados Unidos em curto prazo, devido í s condições de seca que continuam. Eu prevejo que as exportações de lácteos serão menores em 2013 e talvez em 2014».

Fonte: China Daily

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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