A multinacional suíça Nestlé prevíª aumentar sua presença em mercados em expansão, como o latino-americano, para buscar alternativas í crise econí´mica global, disse o diretor executivo mundial da empresa, o belga Paul Bulcke.
«Há uma forma de crescer nos países em desenvolvimento que é refrescante», disse Bulcke, após a inauguração de um nova planta de produção no sul do Chile. Ele disse que o aumento de seus investimentos nas regiões em desenvolvimento se deve ao crescimento e estabilidade econí´mica que tem sido percebida nos últimos anos em países asiáticos, latino-americanos e africanos. «A América Latina tem uma auto-confiança, uma estabilidade projetada e comprovada nos últimos anos», disse ele.
Com um investimento de US$ 140 milhões, a nova fábrica do Chile, destinada í fabricação de leite em pó, processará cerca de 30.000 toneladas anuais desse produto. Suas vendas serão destinadas tanto ao mercado interno como, sobretudo, í s exportações aos Estados Unidos, Peru, América Central, países do Oriente Médio e ísia.
A partir de julho, quando a planta começar a operar em sua capacidade máxima, a Nestlé prevíª que, em matéria de exportações lácteas chilenas, a empresa passará de 46% para 70% em 2013. «Não é um investimento pequeno. Não é uma fábrica para tirar proveito em dois ou tríªs anos e sair».
Além disso, esse novo centro, de 27.000 metros quadrados, gerará, segundo estimativas da companhia, 300 empregos diretos e cerca de 1.500 indiretos de maneira imediata.
A reportagem é da EFECOM