As fábricas de lácteos canadenses aumentam a produção de proteína do leite e reduzem as importações

As indústrias de laticínios canadenses estão impulsionando a produção de proteínas concentradas de leite para uso na fabricação de queijo, reduzindo importações dos Estados Unidos
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As indústrias de laticínios canadenses estão impulsionando a produção de proteínas concentradas de leite para uso na fabricação de queijo, reduzindo importações dos Estados Unidos, enquanto rivais internacionais queixam-se de que a indústria opera injustamente.

A Saputo Inc aumentou a produção das proteínas este ano, enquanto a Gay Lea Foods Cooperative está planejando grande investimento para produzi-las. O catalisador é um acordo de preços atingido em julho, que permite que os processadores canadenses comprem ingredientes do leite dos produtores por preço menor do que os internacionais, tornando mais econômico produzir no mercado interno as proteínas do leite ao invés de importá-los. Grupos da indústria nos Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e Europa dizem que isso enfraquece injustamente as suas exportações e viola as regras de concorrência da Organização Mundial do Comércio. O acordo entre os produtores e processadores de lácteos do Canadá não tem efeito amplo até que seja ratificado por grupos de produtores provinciais, em fevereiro, mas um «programa temporário» já está em vigor, disse Lino Saputo Jr, presidente-executivo da Saputo. «Alguns sólidos ainda serão importados, mas eu diria que agora não haverá mudanças nos volumes de sólidos canadenses por causa da nova classe de preços», disse Saputo Jr em uma entrevista na sexta-feira, usando outro termo para proteínas do leite. «Já estamos mudando para (usando) sólidos canadenses.» A empresa láctea de Montreal importa derivados do leite dos Estados Unidos, da Austrália e da Argentina. O sistema de gestão de oferta do Canadá controla rigidamente os preços dos produtos lácteos e de produção, e Ottawa cobra tarifas elevadas para limitar as importações. A Gay Lea Foods também está se preparando para aumentar a produção de proteína do leite. Em breve, anunciará a construção de uma planta de secagem de leite em Ontário, disse o presidente-executivo Michael Barrett. O acordo de preços, semelhante ao já em vigor, em Ontário, é fundamental para aquele investimento, disse ele. «Os processadores não farão investimentos em plantas de US$100 milhões sem qualquer tipo de garantia de retorno», disse ele. As exportações dos EUA de proteínas do leite para o Canadá caíram este ano, devido ao sistema de preços de Ontário, disse Jaime Castaneda, vice-presidente sênior da Federação Nacional de Produtores de Leite dos EUA. «Nos opomos firmemente a qualquer nova classe especial que será prejudicial aos EUA», disse ele. «Iremos desafiar esse novo programa e acreditamos que não entrará em vigor por muitos anos.» A Agropur, outra cooperativa de laticínios canadense, parou de importar proteínas estadunidenses no início deste ano. «Precisamos encontrar uma maneira, no Canadá, para produzir ingredientes lácteos», disse o vice-presidente sênior Dominique Benoit, recusando-se a comentar sobre os planos de produção específicos.

http://terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=8825:as-fabricas-de-lacteos-canadenses-aumentam-a-producao-de-proteina-do-leite-e-reduzem-as-importacoes

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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