Unidade Tecnológica do Pró-Leite é implantada em Campo Verde

Conforme Balbino, o principal fator é garantir uma alimentação de qualidade para o rebanho bovino e reduzir custos
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Para fomentar a cadeia produtiva do leite, foi implantada uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) da Bovinocultura de Leite numa área de 2,5 hectares, com 28 piquetes para 25 vacas da raça Jersey em lactação, no município de Campo Verde (131 km ao Sul de Cuiabá), na área do agricultor familiar Roberto Roseghini, localizada na Agrovila João Ponce de Arruda. A URT faz parte do Programa do Governo de Mato Grosso Pró-Leite, que busca a eficiência da atividade, através de ações para melhorar a alimentação do gado e índices zootécnicos, minimizar os custos de produção para aumentar a renda da unidade familiar, dentre outros.
O engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Marcos Paulo Alves Balbino, explica que foi realizado um diagnóstico na área no período da implantação da URT e verificado que as pastagens estavam degradadas, faltava alimentação na seca e outros. “Adotamos estratégias para mudar o contexto da área, com planejamento e muito trabalho”, conta Marcos.
A mudança dentro da propriedade começou com a seleção do rebanho, recuperação de pastagem degradada, envolvendo as  seguintes ações: análise de solo e interpretação, calagem, construção de cerca elétrica, manejo de pasto em sistema rotacionado, plantio da cana-de-açúcar e outros. Conforme Balbino, o principal fator é garantir uma alimentação de qualidade para o rebanho bovino e reduzir custos na atividade, realizando anotações mensais para análises e tomada de decisões.
Nos piquetes rotacionados foram implantados o capim da cultivar mombaça para alimentação no período das águas. No período da seca, a cana-de-açúcar será utilizada para o restante do rebanho e a silagem para vacas lactantes. O engenheiro Marcos, esclarece que a URT está servindo de modelo para os produtores da região na recuperação de pastagem e administração financeira e produtiva.
De acordo com Marcos, o trabalho também é organizar a parte financeira da produção leiteira, ou seja, controle para conferir se está obtendo lucro e identificar os pontos de estrangulamento no custo de produção. A esposa do produtor, Cleonice Roseghini, é a responsável pela coleta de dados e anotações de tudo que compra e vende. Os dados já estão sendo tabulados e serão apresentados no mês de agosto, quando completa um ano a URT.
Na propriedade são produzidos mais de 250 litros de leite por dia. A intenção do produtor Roberto é ampliar o plantel para 50 vacas em lactação e produzir até 650 litros/leite/dia, com uma produtividade média de 13 litros de leite por vaca/dia. Ao todo são 56 hectares e quase 35 hectares de pastagens degradadas com o capim braquiária e solo de baixa fertilidade (menos de 15% de argila). “A idéia é também recuperar o pasto existente para instalar o sistema rotacionado com o capim braquiária”, destaca.
O trabalho também é executado pelo Gabinete de Desenvolvimento Regional (GDR) em parceria com a Secretaria de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), Prefeitura Municipal, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Empaer. A médica veterinária da prefeitura, Fernanda Maia, tem assistido a propriedade na área de sanidade dos animais.
 
http://circuitomt.com.br/editorias/agronegocio/110936-unidade-tecnolagica-do-praleite-a-implantada-em-campo-verde.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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