Adailton Leite, presidente do Sindicato Rural de Iporá Diorama e Israelândia, também foi ouvido sobre metas para o ano novo. Em nome dos produtores rurais, disse que a atuação do Sindicato vai priorizar os cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) que foram intensos no ano passado, ultrapassando mil pessoas atendidas, mas que para esse 2018 é meta chegar a 1500 pessoas que façam os cursos gratuitos do Senar que o Sindicato Rural traz para a região. Para ele, essa é a meta principal.
Mas ele enumera muitas bandeiras de luta para o ano que está começando. Quer neste mês dar bom apoio para que a Associação de Muladeiros do Oeste Goiano faça um bom Encontro Nacional e quer que, em março, o Campeonato Brasileiro de Maga Larga Marchador seja também um sucesso, já que é evento novo e diferente para a cidade e precisa também deixar sua marca, reforçando Iporá como cidade do turismo de eventos.
Adailton Leite afirmou para a reportagem do Oeste Goiano que o 2018 precisa ser ano de luta em prol da logística de produtores rurais e, nesse sentido, vai continuar a cobrança para que a Celg melhore o seu serviço de distribuição de energia elétrica, sem essas demoradas interrupções no fornecimento que estão trazendo tantos prejuízos. A meta é intensificar a cobrança para que a Celg seja mais eficiente.
Na área de política agrícola, o presidente do Sindicato mostra-se preocupado e diz que a pauta de 2018 vai exigir cobranças para que o país tenha uma definição sobre a questão de preços de produtos. O leite é exemplo de produto que tem preço desestimulador. Para Adailton, é preciso de uma uma política agrícola que dê ao produtor a certeza de que aquilo que ele vai plantar, no ato da colheita, tenha preço compensador.
E como o 2018 é um ano de eleição em dois níveis (estadual e federal), Adailton diz que a entidade sindical dos produtores precisa estar atenta para dar a sua contribuição para afastar da política os corruptos e exigir que estejam na cadeia. Para Adailton o país está em situação ruim porque tolera os corruptos e isso precisa acabar. Para tanto, a classe produtora precisa estar atenta, escolher bons governantes e dar o seu exemplo.
Em um plano mais local e regional, ele diz que será preciso cobrar dos gestores públicos apoio para a produtividade rural. Cita exemplo de região onde não há ponte e isso precisa ser feito como forma de permitir ao produtor que escoa sem problemas a sua produtividade.
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