SETOR DE LATICÍNIOS VÊ ALTA DE PREÇOS E DE CAPTAÇÃO

Diante da perspectiva de aquecimento da economia e queda dos custos de produção, o mercado espera um 2019 mais positivo para produtores e indústria de laticínios, estimam especialistas.
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«O ano de 2019 parece promissor», disse o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, durante o evento Ideas for Milk, ocorrido na sexta-feira (30).

 
Ele destaca que o valor pago ao produtor está muito ligado à renda da população e que a perspectiva nesse sentido é de melhora. O preço médio pago ao produtor deve encerrar este ano entre R$ 1,20 e R$ 1,25 o litro, em média, em um período marcado por oscilações.
 
«Acredito que esse patamar deve se elevar no ano que vem, especialmente de maio a setembro», ponderou, referindo-se ao período de entressafra na produção.
Do ponto de vista de custos – que neste ano foram elevados pelo câmbio e transporte -, ele projeta uma manutenção nos patamares atuais e uma oferta de milho maior.
 
Martins destaca, ainda, que 2018 foi um ano atípico. «Começamos o ano muito bem, mas tivemos a greve dos caminhoneiros que gerou um impacto profundo na receita tanto para produtor, que continuou produzindo e não pode entregar, quanto para a indústria, que não pode receber o leite», pondera.
 
Captação
 
O gerente nacional de leite e ingredientes lácteos da Danone, Bernardo Araujo, projeta um 2019 mais otimista. «Esperamos que no ano que vem haja uma expansão e a volta do consumo de produtos de maior valor agregado. Se isso se concretizar, a captação deverá crescer», projeta.
 
No ano passado, a captação de leite no Brasil somou 33,5 bilhões de litros, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para 2018, a perspectiva dos especialistas é de que esse volume se mantenha.
Para o diretor de marketing ruminantes da DSM, Juliano Acedo, o cenário é otimista, com aumento de demanda e recuperação de preço ao produtor, o que deve estimular a busca por insumos para a pecuária leiteira no ano que vem.
 
«Estamos animados. Esperamos um crescimento de 10% nas vendas do segmento em 2019. Para este ano, projetamos um número muito parecido com o de 2017.»
 
Fonte: DCI

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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