Select Sires investe no ART Brasil

Um projeto desenvolvido pela cooperativa de comercialização de sêmen bovino, Select Sires, pretende tornar mais acessível a inseminação artificial nas propriedades dos produtores brasileiros.
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Um projeto desenvolvido pela cooperativa de comercialização de sêmen bovino, Select Sires, pretende tornar mais acessível a inseminação artificial nas propriedades dos produtores brasileiros. Apesar de registrar crescimento nos últimos anos, a inseminação ainda acontece de forma tímida, specialmente em bovinos de leite, segundo especialistas do setor.
“O Brasil é um dos únicos países que vende mais doses de touros de corte, do que de leite. Nosso produtor ainda insemina pouco perto do seu potencial. “, destaca Felipe Escobar, gerente de produtos da Select Sires.
Com sede em Porto Alegre, a americana Select Sires, criou um programa para oferecer acesso à genética de ponta sem limitações de preço e qualidade. “O programa denominado ART Brasil tem como objetivo identificar e desenvolver animais expoentes na raça holandesa. Através da disponibilização em quantidade e preços acessíveis queremos diminuir o intervalo entre a utilização de genética ponta nos EUA com a utilização desta genética no mercado interno.”, afirma Escobar.
O programa iniciou em 2015 com a importação de embriões elite, mas já em 2017 atingiu outro patamar com a importação dos Estados Unidos de cinco touros vivos pertencentes à elite da raça holandesa, sendo três filhos de Modesty, touro ícone da raça.
“A partir da importação destes touros vivos passamos a disponibilizar ao produtor de leite uma grande quantidade de uma genética diferenciada a um preço acessível. Todos os animais que chegaram ao Brasil passaram por um rígido critério de seleção que levou em conta as demandas genéticas do produtor brasileiro. Todos os animais estão entre os TOP da raça para características como produção de leite, longevidade e características de conformação.”, afirma o diretor da Select Sires.
A produção de sêmen destes animais começou no segundo semestre de 2017, e apenas no segundo semestre comercializou 60.000 doses. “Estamos muito satisfeitos com a aprovação dos produtores brasileiros. Se tivéssemos condições de produzir mais certamente esse número seria maior. Como esses touros chegaram com 7 meses e começaram a produzir com 12 meses, ainda não atingiram a maturidade sexual completa e portanto não estão na sua capacidade plena de produção. Esse ano a gente acredita que a venda será ainda maior com um aumento superior a 100%.”, projeta Escobar. O executivo da empresa destaca que novos touros devem ser importados ainda este ano com origem na unidade americana, em Ohio.
Fonte: Select Sires

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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