Reincidente, empresa que processou #leite adulterado pode sofrer multa ainda mais pesada

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Ministério Público irá analisar se a LBR descumpriu o termo de ajustamento de conduta, firmado após a primeira etapa da Operação Leite Compen$ado

 

Reincidente, empresa que processou leite adulterado pode sofrer multa ainda mais pesada Stéfanie Telles/Especial

O leite adulterado com formol foi entregue à LBR, com sede em Tapejara, que enviou a carga para as suas unidades de Lobato (PR) e Guaratinguetá (SP) Foto: Stéfanie Telles / Especial

 

O grupo LBR — Lácteos Brasil terá de justificar ao Ministério Público Estadual (MPE) por que reincidiu ao processar cerca de 300 mil litros de leite adulterados com formol em duas de suas marcas, a Líder e a Parmalat. Se agiu irregularmente, poderá sofrer uma multa ainda mais pesada que a anterior.

 

Na sexta-feira passada, na quarta fase da Operação Leite Compen$ado — lançada em 8 de maio de 2013 pelo MPE e Ministério da Agricultura —, foram apreendidos 15 caminhões e preso o dono de posto de resfriamento Odir Pedro Zamadei, de Condor, suspeito de adicionar formol no leite. O produto foi entregue à LBR, com sede em Tapejara, que enviou a carga para as suas unidades de Lobato (PR) e Guaratinguetá (SP).

 

Neste domingo, o promotor de Defesa do Consumidor do MPE, Alcindo Bastos da Silva Filho, anunciou que chamará a LBR para apresentar defesa. Também analisará se a empresa descumpriu o termo de ajustamento de conduta (TAC), firmado em 2013, quando lotes das marcas Líder e Bom Gosto foram apanhados com ureia e formol.

 

Alcindo Filho lembrou que a LBR se comprometera a informar o Ministério da Agricultura se recebesse leite duvidoso, além de aperfeiçoar seu laboratório de testes. Da multa de R$ 1,8 bilhão, já pagou seis das 24 parcelas.

 

A assessoria de imprensa da LBR não foi localizada para se manifestar. Na sexta-feira, a empresa divulgou nota garantindo que havia testado a carga, sem encontrar «anormalidades».

 

A LBR nasceu em 2010 com a fusão entre a LeitBom (controlada pela Monticiano Participações, que tem como acionista a dona da Parmalat no Brasil) e a gaúcha Bom Gosto, do empresário Wilson Zanatta, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat).

 

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2014/03/reincidente-empresa-que-processou-leite-adulterado-pode-sofrer-multa-ainda-mais-pesada-4448191.html

 

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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