Região se destaca na produção leiteira

Producao Atividade está entre as principais da região. Em Araranguá há, pelo menos, 167 produtores atuando no segmento. Em todo o Vale, produção anual chega a 15 milhões de litros.
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Atividade está entre as principais da região. Em Araranguá há, pelo menos, 167 produtores atuando no segmento. Em todo o Vale, produção anual chega a 15 milhões de litros.
De uma produção média de 11 milhões, em 2010, para 14 milhões de litros coletados atualmente. Estes são os números da produção leiteira na região da Amesc, segundo dados da Epagri. Com um crescimento de 500 mil litros de leite ao ano – e mais de 600 famílias produtoras, o Vale do Araranguá já demonstra potencial no cenário Estadual.
Conforme o engenheiro agrônomo da Epagri de Araranguá, Homero Rock Boch, este aumento na produção não é uma particularidade da região Sul, uma vez que o crescimento é registrado em todo o estado catarinense e até em nível nacional. “A maioria dos agricultores têm migrado da cultura do fumo e encontrado no leite uma nova fonte de renda. O crescimento nos últimos anos foi bastante significativo, porém, daqui para frente, a tendência é de que o setor fique estabilizado”, explica.
No ranking de produção leiteira do Vale, a Epagri classifica o município de Meleiro como o maior produtor. Em seguida, vem os municípios de Araranguá, Sombrio, Santa Rosa do Sul e São João do Sul respectivamente. A maioria dos produtores está inserida em cooperativas e associações, que são o braço direito da instituição. “Estes grupos são fundamentais, pois além de trocarem ideias e experiências, ainda conseguem negociar os preços dos insumos. O engajamento dos produtores só tem a fortalecer o segmento”, destaca.
Destino
Todo o leite coletado na região do Vale do Araranguá tem o mesmo destino. “Cerca de 90% da produção vai para a região de Tubarão, Braço do Norte e Rio Fortuna, que é forte no setor de industrialização do produto”, explica Homero.
Números em Araranguá
Na maior cidade do Vale, a produção diária, segundo a Cooperativa dos Produtores de Leite e Agricultores do Sul de Santa Catarina (Cooperleite-Sul), chega a nove mil litros a cada dois dias, somando mais de 135 mil litros de leite por mês. Uma diferença significativa, com relação à produção mensal de 2014, que era de 90 mil litros.
“Este índice tem crescido cada vez mais e nossa expectativa é de que o aumento seja gradativo nos próximos anos. Prova disso é que há seis anos a principal cultura era o fumo e atualmente já o leite”, destaca.
Segundo ele, atualmente, a Cooperativa possui 57 associados que trabalham exclusivamente com a produção de leite. “Nosso papel é subsidiar a produção leiteira. A cada dois dias, caminhão passa coletando o leite dos produtores que é encaminhado à uma empresa de laticínios em Braço do Norte. Dessa forma, os produtores não precisam se preocupar em comercializar o produto para terceiros e sabem que a venda será algo certo”, destaca o presidente Ezequiel Martins.
Além da comercialização do leite produzido pelos produtores, a cooperativa ainda disponibiliza atendimento veterinário e medicamentos por valores mais acessíveis. “A consulta com o veterinário chega a custar menos da metade e os medicamentos também são comercializados por um custo muito mais baixo, uma vez que o nosso objetivo é fazer com o que o produtor economize o máximo possível”, afirma.
Resfriador
Um projeto futuro da cooperativa é a construção de uma área para comportar o sistema de refrigeração do leite, que já possui uma emenda do deputado Federal Jorge Boeira, de mais de R$ 800 mil. “A licitação já foi realizada e a construtora Camilo & Ghisi foi a escolhida. Agora, estamos no aguardo da contrapartida da prefeitura para iniciar a construção do galpão”, destaca.
Entre as vantagens do resfriamento do leite estão a redução de custos, sabor mais agradável, redução da quantidade de leite desclassificado por acidez e maior flexibilidade de processamento de derivados de melhor qualidade.
APLAA
Junto com a Cooperleite, existe a Associação dos Produtores de Leite e Agricultores do Sul de Santa Catarina (Aplaa) que disponibiliza maquinários e implementos agrícolas por valores também mais acessíveis. “Nosso papel é auxiliar os agricultores com serviços que exijam máquinas pesadas cobrando um valor bem baixo”, destaca o presidente Jairson Réus Soares.
Segundo ele, atualmente a Associação enfrenta um sério problema: a falta de repasse por parte do paço municipal. “Recebíamos R$ 72 mil anuais, mas neste ano, nenhum repasse foi feito ainda. Estamos preocupados pois, desta forma, não sabemos quanto tempo conseguiremos continuar trabalhando”, revela.
https://www.revistaw3.com.br/geral/2017/07/14/regiao-se-destaca-na-producao-leiteira.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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