Redução de custos é desafio para a cadeia do leite em Santa Catarina

A redução de custos é um dos desafios da cadeia leiteira em Santa Catarina para conseguir competir no mercado internacional e dar conta do crescimento de produção.
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Um dos problemas é o custo de alimentação, que se agravou com a escassez de milho

A redução de custos é um dos desafios da cadeia leiteira em Santa Catarina para conseguir competir no mercado internacional e dar conta do crescimento de produção. Durante o 6º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite, que iniciou na terça-feira e vai até quinta no Centro de Cultura e Eventos de Chapecó, o secretário adjunto de Agricultura do Estado, Airton Spies, afirmou que enquanto no Brasil, um transportador leva em média 50 litros por quilômetro. Em comparação, na Nova Zelândia são transportados 200 litros por quilômetro.

O presidente da cooperativa Auriverde e da Fecoagro, Cláudio Post, afirmou que em algumas localidades passam nove transportadores de empresas diferentes. Isso mostraria a desorganização da cadeia produtiva, o que leva o leite brasileiro a ser mais caro dos que os vizinhos do Mercosul e até da Europa. Com isso, o produtor ganha menos do que gostaria e o consumidor paga mais por um produto que também deixa a desejar na qualidade em comparação com Uruguai e Nova Zelândia.

O produtor e diretor vice-presidente da Associação Catarinense de Criadores Bovinos, Adriano Rigon, falou da necessidade de discutir o modelo de fidelização dos produtores com as indústrias.

Genoma da vaca

Durante o Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de leite, o assessor de lácteos da Aurora Alimentos, Selvino Giesel, apresentou o projeto Genoma Aurora, que está fazendo o mapeamento genético do rebanho do sistema cooperativo.

Foram recolhidas amostras de pelo, pele ou sangue de 2,5 animais e encaminhadas para laboratórios nos Estados Unidos.

Com isso, foram mapeadas as melhores fêmeas e identificados quais os melhores reprodutores para melhorar o rebanho e garantir boa produção. A Aurora já distribuiu 30 mil doses de sêmen para os produtores. Também identificou animais com doenças hereditárias que devem ser descartados.

http://dc.clicrbs.com.br/sc/esportes/chapecoense/noticia/2016/11/reducao-de-custos-e-desafio-para-a-cadeia-do-leite-em-santa-catarina-8222991.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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