O Auditório do Campus SETREM foi sede da primeira reunião da governança do Arranjo Produtivo Local do Leite da Fronteira Noroeste (APL). O encontro reuniu representantes de várias entidades que compõem e/ou apoiam o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite na região, como SETREM, Fahor, Embrapa, IGL, Unijuí, Fema, Sindicato Rural, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Funcap, Emater, prefeitos e secretários municipais. Entre os objetivos da reunião esteve organizar e consolidar a governança, iniciando um processo de articulação das ações que serão desenvolvidas em toda a região Fronteira Noroeste.
Integrando a mesa oficial, o diretor geral da SETREM, Flavio Magedanz, explanou acerca do cenário e importância do leite para a região, enfatizando o curso superior de Tecnologia em Laticínios da Instituição como instrumento para capacitação de profissionais qualificados para atuação neste segmento. “O APL é um marco para a região Fronteira Noroeste, pois contempla ações que envolvem todos os elos da cadeia produtiva do leite”, destaca Magedanz. Na sequência o presidente do Corede Fronteira Noroeste Pedro Büttenbender ressaltou a importância do APL para a região, com fomento à atividade rural, em especial o leite.
Marcelino Colla, presidente da FUNCAP, reiterou o APL como marco da cadeia produtiva do leite, convergindo todos os esforços para contribuir com o sucesso do projeto. O prefeito de Três de Maio Olívio José Casali destacou já existirem diversos projetos na região voltados ao leite, como o Balde Cheio, o Leite Sustentável, o Pró-Leite Noroeste, entre outros, destacando as grandes e pequenas indústrias que atuam no segmento lácteo na Fronteira Noroeste e colocando o executivo municipal à disposição dos projetos que virão a ser desenvolvidos.
Após a mesa oficial desfeita, Diógenes Albring (Funcap) iniciou o debate no evento, destacando o objetivo principal de construir e validar os trabalhos dos conselhos. A Funcap é a responsável por gerir o APL, tendo como função articular, dinamizar e monitorar o programa, promovendo a articulação entre todos os integrantes da cadeia produtiva do leite.
Questões como ações de articulação, montagem de cronogramas, inclusão de bancos e agências de crédito nas comissões, recursos da Consulta Popular e necessidade de criação de modelo que chegue ao produtor estiveram entre os assuntos debatidos. Entre os próximos passos está a realização de fóruns em cada município integrante do Arranjo Produtivo Local do Leite da Fronteira Noroeste.
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