A queda no preço do litro do leite registrada em setembro deve se alongar para para o restante do ano. De acordo com a Scot Consultoria, o aumento da produção, com a entrada da safra, deve ser o principal fator de baixa para o preço do produto. Apesar desse cenário, há algumas variáveis que podem diminuir a intensidade dessa diminuição.
“O preço pode cair, mas nós não sabemos a amplitude disso. Um ponto que merece atenção é o clima, que afeta a produção, as pastagens e a disponibilidade dos animais. Além disso, há também a demanda. Nós estamos em um momento de incerteza quando se trata da procura pelo produto”, comenta a analista Juliana Pila.
De acordo com a Scot, a boa notícia é que em 2019 essa demanda pode crescer, o que elevaria as cotações. “Se a gente analisar alguns indicadores econômicos, como o índice de consumo das famílias e as vendas no varejo, eles apontam para uma melhora no final desse ano e isso também deve se concretizar em 2019”, afirma.
A Associação Brasileira do Leite (Abraleite) indica que uma maior organização e envolvimento do setor pode elevar o patamar de preços. O presidente da entidade, Geraldo Borges, destaca principalmente a relação entre produtor e indústrias, assim como atacado e varejo.
“Nós precisamos evoluir na qualidade da produção. Muitos produtores já possuem suas propriedades tecnificadas e produzem leite com qualidade, mas isso precisa ser valorizado. Por outro lado, as indústrias, laticínios e cooperativas precisam promover uma melhor remuneração e incentivar que essa qualidade aumente a cada dia”, explica.
“O preço pode cair, mas nós não sabemos a amplitude disso. Um ponto que merece atenção é o clima, que afeta a produção, as pastagens e a disponibilidade dos animais. Além disso, há também a demanda. Nós estamos em um momento de incerteza quando se trata da procura pelo produto”, comenta a analista Juliana Pila.
De acordo com a Scot, a boa notícia é que em 2019 essa demanda pode crescer, o que elevaria as cotações. “Se a gente analisar alguns indicadores econômicos, como o índice de consumo das famílias e as vendas no varejo, eles apontam para uma melhora no final desse ano e isso também deve se concretizar em 2019”, afirma.
A Associação Brasileira do Leite (Abraleite) indica que uma maior organização e envolvimento do setor pode elevar o patamar de preços. O presidente da entidade, Geraldo Borges, destaca principalmente a relação entre produtor e indústrias, assim como atacado e varejo.
“Nós precisamos evoluir na qualidade da produção. Muitos produtores já possuem suas propriedades tecnificadas e produzem leite com qualidade, mas isso precisa ser valorizado. Por outro lado, as indústrias, laticínios e cooperativas precisam promover uma melhor remuneração e incentivar que essa qualidade aumente a cada dia”, explica.
