Protestos levam porto de Rio Grande a ter menos movimento

Protestos/RS - A manifestação dos caminhoneiros no Rio Grande do Sul fará as exportações de carne suína zarparem para o porto de Itajaí, em Santa Catarina.
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Protestos/RS – A manifestação dos caminhoneiros no Rio Grande do Sul fará as exportações de carne suína zarparem para o porto de Itajaí, em Santa Catarina. A decisão é das indústrias do setor, que seguem tendo dificuldades de fazer a carga chegar em Rio Grande, assim como não conseguem levar contêineres vazios para as unidades.
Superintendente do porto gaúcho, Janir Branco diz que o movimento permanecia aquém do normal – com redução de 50% – por conta do temor de represálias – como pedras e ameaças – a quem se aventurar cruzar as estradas. Nesta segunda-feira, ele iria se reunir com o secretário da Segurança Pública na busca por estratégia capaz de garantir a normalidade do tráfego.
– Ficamos muito abatidos (com a mudança de porto). Sabemos como é difícil conseguir uma carga, e para perdê-la, pode ser em um estalar de dados – diz Branco.
Aproximadamente 30% da produção gaúcha de suínos do Estado é exportada – são cerca de 3,8 mil toneladas por semana, 15 mil toneladas por mês. A maioria dos embarques – 80% – ocorre pelos terminais gaúchos.
– É aceitável que só o Rio Grande do Sul tenha esse problema? Isso não está ocorrendo em outros Estados – questiona Rogério Kerber, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS (Sips).
A mudança certamente trará prejuízos ao Estado. A decisão ocorre porque as empresas estão tendo dificuldades para escoar a produção destinada ao mercado internacional.
O mesmo ocorre com o segmento de aves, que tem o Exterior como destino de 45% dos itens processados.
– A situação ainda está crítica. Se essa questão não se resolver em mais um dia, pode impactar a produção das indústrias, principalmente as que exportam – argumenta José Eduardo dos Santos, diretor-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
Empresas de processamento de leite também estão tendo dificuldades para cruzar as rodovias dentro do Estado.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS), Alexandre Guerra, passou a tarde de ontem recebendo mensagens de associados com relatos de bloqueios e pontos de tensão em cidades como Giruá, Santo Ângelo, Palmeira das Missões, Três Passos, Cruz Alta, Ibirubá, Soledade, Camaquã e Pelotas. Muitas vezes, a passagem fica impedida durante o dia, mas é liberada à noite.
– Isso tem gerado mais custos e demora. Há indústrias que nem saíram para recolher leite. Existe um cenário de insegurança e pessoas têm receio de sair e de ficar com leite parado além do tempo permitido pela legislação – relata o presidente do Sindilat-RS.
– É aceitável que só o Rio Grande do Sul tenha esse problema? Isso não está ocorrendo em outros Estados – questiona Rogério Kerber, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS (Sips).
A mudança certamente trará prejuízos ao Estado. A decisão ocorre porque as empresas estão tendo dificuldades para escoar a produção destinada ao mercado internacional.
O mesmo ocorre com o segmento de aves, que tem o Exterior como destino de 45% dos itens processados.
– A situação ainda está crítica. Se essa questão não se resolver em mais um dia, pode impactar a produção das indústrias, principalmente as que exportam – argumenta José Eduardo dos Santos, diretor-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
Empresas de processamento de leite também estão tendo dificuldades para cruzar as rodovias dentro do Estado.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS), Alexandre Guerra, passou a tarde de ontem recebendo mensagens de associados com relatos de bloqueios e pontos de tensão em cidades como Giruá, Santo Ângelo, Palmeira das Missões, Três Passos, Cruz Alta, Ibirubá, Soledade, Camaquã e Pelotas. Muitas vezes, a passagem fica impedida durante o dia, mas é liberada à noite.
– Isso tem gerado mais custos e demora. Há indústrias que nem saíram para recolher leite. Existe um cenário de insegurança e pessoas têm receio de sair e de ficar com leite parado além do tempo permitido pela legislação – relata o presidente do Sindilat-RS.
http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=12907:protestos-levam-porto-de-rio-grande-a-ter-menos-movimento

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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