«Proteger o leite para salvar o queijo»

Para "proteger o principal ingrediente", a maior produtora de queijo fresco do país está a pagar um preço fixo aos produtores de leite. Trinta e dois cêntimos por litro durante os próximos quatro anos.
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

 

Para «proteger o principal ingrediente», a maior produtora de queijo fresco do país está a pagar um preço fixo aos produtores de leite. Trinta e dois cêntimos por litro durante os próximos quatro anos.

Produção de queijo fresco

O frio – dez graus de temperatura ambiente – e o cheiro intenso não deixam dúvidas: aqui produz-se muito queijo. Estamos na fábrica da Queijos Santiago, na Malveira, Mafra, a poucos quilómetros de Lisboa. Aqui trabalha uma centena de pessoas, que produz, em média, 150 mil queijos frescos por dia. Para tanto queijo, é preciso muito leite: só de vaca, são 50 mil litros diários.
Exploração pecuária
O leite é fornecido, maioritariamente, por produtores da região. São cerca de 1500. Desde maio que a Santiago lhes paga, pelo menos, trinta e dois cêntimos por litro. Este preço é válido para os próximos quatro anos e é um valor mínimo. O máximo é de trinta e oito cêntimos.

João Santiago, presidente executivo, diz que é preciso «proteger o principal ingrediente», até porque é de esperar uma significativa falta de leite no mercado, a breve prazo.

O acordo com os fornecedores de leite está em vigor há cinco meses e prolonga-se até 2019. Por agora, produtores e empresa trabalham para «pagar custos», mas João Santiago afirma que a ideia é «garantir o equilíbrio nos próximos anos».

Quando, é cedo para dizer. Mas as obras ali ao lado, mostram que a fábrica vai crescer, e muito, a breve prazo. João Santiago afirma que uma fábrica exige um investimento permanente e cada vez maior.

Na fábrica da Malveira, o dia começa bem cedo. Ainda de madrugada, para que haja queijo bem fresco à mesa do pequeno almoço.

http://www.tsf.pt/economia/interior/proteger-o-leite-para-salvar-o-queijo-4810715.html

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas