Programa Leite Sudoeste já registra aumento na produtividade regional

O programa Leite Sudoeste, lançado pelo Governo do Estado em 2015, já apresenta resultados positivos.
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O programa Leite Sudoeste, lançado pelo Governo do Estado em 2015, já apresenta resultados positivos. A produtividade média do rebanho leiteiro da região avançou 20%, passando de 11,5 litros para 14,4 litros por vaca/dia. “Nova coleta oficial será feita no mês de agosto, e os técnicos estão confiantes na melhora desses indicadores, que já estão impactando na geração de empregos e na movimentação da economia local”, disse o coordenador do programa Hernani Alves da Silva, engenheiro agrônomo da Emater.

Desenvolvido pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, em parceria com entidades públicas e da iniciativa privada, o programa busca melhorar a qualidade do leite, consolidar a região como maior produtora do Estado e, assim, ampliar os investimentos de indústriais do setor lácteo, que estão sempre em busca de matéria-prima de qualidade.

A produção, nos 42 municípios supera 1 bilhão de litros de leite por ano. Típica de pequenos produtores, a região já havia identificado na atividade leiteira oportunidades para gerar renda, emprego e viabilizar as pequenas propriedades. O programa Leite do Sudoeste aproveita esse potencial. A bovinocultura já está presente em todos os municípios, envolvendo quase 30 mil propriedades rurais inseridas na cadeia do leite. Isso significa mais da metade das propriedades existentes na região, que somam 50.128 unidades. O líder em produção é Francisco Beltrão seguido por Chopinzinho.

AÇÕES – O programa envolve um leque de ações desenvolvidas pelos parceiros com as 42 prefeituras da região. Participam a Secretaria da Agricultura, Emater, Iapar e Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste, que estabeleceram o trabalho em quatro ações para proporcionar o desenvolvimento completo da atividade. O programa está previsto para ser executado até 2018.

A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento já liberou R$ 1,18 milhão para instalação de 294 Unidades de Referência – sete por município. Essas unidades terão assistência técnica especializada e vão receber visitas dos demais produtores onde as ações e resultados serão expostos através de dias de campo e intercâmbios. Outros recursos serão incorporados ao projeto, oriundos de contrapartidas de prefeituras e indústrias de laticínios beneficiadas.

FASES – Na primeira fase, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), treinou 120 técnicos da Emater e das prefeituras, com conteúdos que abordam desde a qualidade e composição do leite, passando por equipamentos de ordenha, sanidade animal, gestão, nutrição, produção de pastagens até o melhoramento genético. Com esse treinamento, os técnicos estão aptos a promoverem as instalações das unidades de referência de produção de leite nos municípios.

Entre as ações, estão um levantamento da situação, com marco zero, mapa e plano de ação; análise de solo das pastagens, com monitoramento anual e cuidados como adubação e bem estar animal, que envolve sistema de integração entre florestas e pastagens e água nos piquetes; aspectos de sanidade do rebanho e de qualidade como controle leiteiro, balanceamento de ração e gestão no negócio.

PONTOS CRÍTICOS – O programa Leite Sudoeste trata, também, de identificar pontos críticos. Entre os desafios, a baixa produtividade até a necessidade de melhoria da qualidade. O rebanho leiteiro encontra-se com problemas de balanceamento alimentar e alimentação deficiente das vacas, o que provoca baixa ingestão de carboidratos fibrosos, que diminuem a produção de gordura e de sólidos totais no leite.

A consequência desse quadro é o baixo rendimento da indústria de produtos lácteos, que não consegue captar matéria-prima com qualidade para a produção de derivados do leite como queijos, iogurtes, leite condensado e leite em pó, entre outros.

http://www.rbj.com.br/geral/programa-leite-sudoeste-ja-registra-aumento-na-produtividade-regional-0405.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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